O corregedor-geral de justiça, desembargador Antônio Sérvulo dos Santos, presidiu no último dia 16 de junho sua última sessão como presidente da Comissão Estadual Judiciária de Adoção (Ceja). No decorrer dos últimos dois anos, a Ceja intermediou 35 adoções internacionais e encaminhou nove crianças para estágio de adaptação familiar.
Foto: Paulo Soares
Também durante a gestão do desembargador Antônio Sérvulo, foram habilitados 111 interessados em adoções, em meio a estrangeiros e brasileiros que moram em outros países, e foi desenvolvido em parceria com a Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (Ejef) um curso à distância sobre adoção internacional que contou com 1.550 inscritos.
Homenagens
O juiz auxiliar da Corregedoria Adilon Cláver de Rezende, superintendente da Ceja, homenageou o corregedor entregando-lhe uma placa com os dizeres: “Desembargador Antônio Sérvulo, somos imensamente agradecidos pelos anos de profissionalismo e comprometimento dedicados à Ceja/MG, em especial o período durante o qual esteve na Presidência. A nata capacidade, inteligência, seriedade, compreensão, justiça, solidariedade e respeito com que atuou transformaram os momentos de trabalho em oportunidades de aprendizado e de satisfação. Nossos sinceros cumprimentos e profundos desejos de realização na sua trajetória já bem-sucedida”.
Em nome das servidoras, a coordenadora das atividades de apoio administrativo, Liliane Maria Lacerda, agradeceu o desembargador pela confiança depositada, pela atenção, pelo carinho dedicado a todas elas e exaltou ainda o privilégio por trabalhar com o corregedor.
Emocionado, o desembargador Antônio Sérvulo agradeceu a todos os membros da Ceja e às servidoras da administração. Ele disse que, resolvendo tudo dentro das normas institucionais, lutou e doou-se ao máximo para manter o padrão da Ceja. O desembargador salientou que sempre se manteve preocupado com o bem-estar das crianças e dos adolescentes do estado nos processos deferidos para adoção internacional.
A Ceja
A Ceja foi criada em 1992 e tem nove componentes. Participante do sistema de cooperação de que trata a Convenção de Haia, a comissão tem como função garantir que as adoções internacionais sejam feitas segundo o interesse superior da criança e com respeito aos direitos fundamentais que lhe reconhece o direito internacional.
Toda adoção internacional em Minas Gerais precisa passar pela comissão, assim como as habilitações das famílias interessadas em adotar. Mesmo depois de a adoção ser concretizada, a Ceja acompanha, por dois anos, a adaptação das crianças aos novos lares.
Fonte: TJMG