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O corregedor-geral de Justiça, desembargador Luiz Audebert Delage Filho, participou ontem, 5 de junho, de sua última sessão como presidente da Comissão Estadual Judiciária de Adoção (Ceja). Para marcar a despedida, os membros da comissão e os servidores que atuam na secretaria do órgão entregaram uma placa comemorativa ao corregedor.
O desembargador Audebert Delage encerra sua gestão à frente da Corregedoria no fim de junho. O corregedor, de acordo com a Lei de Organização e Divisão Judiciárias, é o presidente do órgão. Ele será substituído pelo desembargador Antônio Sérvulo dos Santos, que também é membro da Ceja e participou da homenagem.

O juiz auxiliar da Corregedoria e superintendente da Ceja, Sérgio André da Fonseca Xavier, fez a entrega da placa. Na oportunidade, ele destacou o caráter social dos trabalhos desenvolvidos na comissão e disse que a placa simbolizava o “reconhecimento de todos pela condução dos trabalhos à frente da comissão”.
O corregedor-geral de Justiça eleito, desembargador Antônio Sérvulo dos Santos, destacou a “dedicação especial” do corregedor à comissão e às crianças beneficiadas com as deliberações da comissão. Ele falou ainda da satisfação e da honra em suceder o desembargador Audebert Delage “em tão espinhoso e difícil encargo”. “Tenho certeza que conseguirei levar à frente as minhas funções graças ao trabalho, que já é reconhecido nacionalmente, feito por Vossa Excelência”, finalizou.
O desembargador Wagner Wilson, que também integra a comissão, ressaltou a intensa atuação do corregedor na Ceja. O desembargador aposentado Rubens Xavier Ferreira, membro mais antigo da comissão, lembrou da carreira do homenageado, desde os tempos em que era “juiz brilhante” até a chegada à Corregedoria. Ele destacou também a importância da presença do corregedor na Ceja.
Falando em nome das servidoras, a coordenadora das atividades de apoio administrativo, Liliane Maria Lacerda Gomes, agradeceu ao corregedor Audebert Delage o apoio e a confiança depositados na equipe.
O corregedor Audebert Delage agradeceu as manifestações e se disse feliz pelo reconhecimento do trabalho desenvolvido por ele na Corregedoria. Em relação à Ceja, ele contou que sempre acompanhou os trabalhos da comissão, desde quando foi criada.
Ele falou também sobre o fato de a adoção internacional ser uma possibilidade na vida das crianças que buscam uma família. Citou o “alto nível” da composição da comissão, com pessoas que realmente entendem da matéria e destacou o olhar sempre atento de todos aos interesses das crianças.
A Ceja
A Comissão Estadual Judiciária de Adoção (Ceja) foi criada em 1992 e tem nove componentes. É função da comissão garantir que as adoções internacionais sejam feitas segundo o interesse superior da criança e com respeito aos direitos fundamentais que lhe reconhece o direito internacional, participando do sistema de cooperação de que trata a Convenção de Haia.
Toda adoção internacional em Minas Gerais precisa passar pela comissão, assim como as habilitações das famílias interessadas em adotar. Mesmo depois de a adoção ser concretizada, a Ceja acompanha, por dois anos, a adaptação das crianças aos novos lares.

Fonte: TJMG