Fischer pretende obter o apoio do plenário para vir a ocupar a cadeira de Falcão no CNJ --a Corregedoria é reservada a um ministro do STJ.
Pelo critério de antiguidade, o presidente da vez seria o ministro Gilson Dipp. Como atingirá a aposentadoria compulsória em outubro, prevê-se que ele abrirá mão da presidência em favor de Falcão.
O corregedor apoia o nome da ministra Nancy Andrighi para sucedê-lo. Ela teria o mesmo perfil dos antecessores na Corregedoria (Dipp, Eliana Calmon e Falcão) sobre a questão disciplinar.
As divergências entre Fischer e Falcão são antigas e foram acirradas com o recente pedido de informações ao STJ sobre viagens de ministros ao exterior, acompanhados de suas mulheres. O caso foi arquivado na última sessão do CNJ, com o voto de Falcão. Isso não serenou os ânimos.
Como corregedor no CNJ, Fischer estaria distante da gestão de Falcão no STJ e blindado contra eventual "caça às bruxas" na corte.
Fonte: Folha de S. Paulo