Foi aberto ontem, dia 21 de março, o 77º Encontro do Colégio Permanente de Corregedores Gerais dos Tribunais de Justiça do Brasil (Encoge), que está sendo realizado até hoje, em Belém (PA). Participam do evento desembargadores e juízes de quase todos os estados do país.
Na abertura, o presidente do Colégio Permanente de Corregedores-Gerais dos Tribunais de Justiça e também corregedor-geral de Justiça de Minas Gerais, desembargador André Leite Praça, ressaltou em seu discurso que o colégio de corregedores foi instituído para permitir uma troca de experiências e de estudos para o aprimoramento da atividade correicional e do funcionamento da Justiça de primeira instância.
Dentro da programação de palestras do Encoge, o juiz auxiliar da Corregedoria, Marcus Vinícius Mendes do Valle, falou ontem sobre o índice de monitoramento de receitas do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Outro tema em destaque no Judiciário mineiro também foi abordado no evento: os objetivos e desafios do Núcleo de Monitoramento do Perfil de Demandas (Numopede) foram apresentados pelos juízes auxiliares da Corregedoria, Marcelo Rodrigues Fioravante, diretor do foro da Comarca de Belo Horizonte, e Guilherme Lima Nogueira da Silva.
As experiências e as situações enfrentadas não ficam somente no campo do debate ou no papel, lembrou o corregedor André Leite Praça. “No ano passado, por exemplo, foi muito discutido o enfrentamento das demandas fraudulentas ou predatórias. O Tribunal de São Paulo mostrou uma experiência muito positiva durante o Encoge e Minas Gerais copiou a boa prática. Outros estados também estão implantando o mesmo modelo. São ideias que surgem e, em eventos como esse, outros tribunais as adequam e aprimoram de acordo com sua própria realidade”, ressaltou.
O Colégio de Corregedores exerce papel fundamental para disseminar projetos, ideias e experiências que ajudam a melhorar a prestação da Justiça, além de intensificar as relações com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e com demais órgãos, visando ao aperfeiçoamento do Poder Judiciário e à uniformização de normas e à padronização de procedimentos e de rotinas para melhoria do desempenho da Justiça. Os Encoges acontecem desde 1994, a cada quatro meses.
Fonte: Assessoria de Comunicação Institucional do TJMG