encor_patos_de_minas.jpgPatos de Minas - Por meio da Corregedoria-geral de Justiça e da Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (Ejef), o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) deu início, na noite desta quinta-feira, 19, ao 9º Encor – Encontro da Corregedoria Geral de Justiça de Minas Gerais, realizado na cidade de Patos de Minas, no Alto Paranaíba, até o fim desta sexta-feira, 20.

Em nome do corregedor-geral de Justiça, desembargador Alvim Soares, o desembargador Audebert Delage, vice-corregedor de Justiça e vice-presidente Financeiro da Amagis, explicou que o objetivo do encontro é promover a interação entre a Corregedoria e os juízes de todo o Estado, ao abordar temas de interesse administrativo e jurídico, buscando, por meio debate, esclarecer as orientações normativas e inovações legislativas, a fim de contribuir para a prática forense.

Em seguida, o segundo vice-presidente do TJMG e superintendente da Ejef, desembargador Joaquim Herculano, falou sobre os desafios que esperam os magistrados no exercício da função diante do volume crescente da demanda. “Cada vez mais se discutem questões como planejamento, métodos de trabalho, racionalização e padronização de rotinas, melhor aproveitamento dos recursos públicos e, conseqüentemente, maior eficácia dos serviços”, lembrou Joaquim Herculano, ao citar algumas das atribuições administrativas dos magistrados.

Na avaliação do vice-presidente de Saúde da Amagis, juiz Luiz Carlos Rezende e Santos, que representou o presidente da Amagis, juiz Bruno Terra, o 9º Encor demonstra que a corregedoria tem buscado o diálogo com os juízes de todo o Estado, a fim de aprimorar as atividades jurisdicionais, verificando a dificuldade existente em cada comarca em busca da otimização da eficácia do Judiciário.

Para o secretário-geral da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e ex-presidente da Amagis, desembargador Nelson Missias de Morais, o desembargador Alvim Soares está trazendo para o interior experiências e orientações para que o Poder Judiciário possa se operacionalizar cada vez melhor. “É a partir da compressão de uma Corregedoria que possa contribuir para a melhoria do Poder Judiciário e da prestação jurisdicional, que o corregedor traz os palestrantes e os grupos técnicos”, comentou.

Palestra

Convidado para proferir a palestra magna, o presidente do TJMG, desembargador Cláudio Costa, procurou dividir com os participantes a experiência de estar à frente de uma Justiça estadual que abrange mais de mil magistrados, aproximadamente 20 mil servidores, 550 prédios, 296 comarcas e que, desde 2010, conta com 4,6 milhão de processos em trâmite. Para ele, a gestão humana e material do Tribunal de Justiça impõe a superação diária e desafios dos mais diversos matizes. E a atividade correcional não é diferente, com a particularidade de que o corregedor tem de lidar com os seus pares, com a função de orientá-los, fornecendo elementos que colaborem com o trabalho dos juízes.