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Corregedoria entrega acervo histórico à Mejud

05/02/2019 19h00 - Atualizado em 02/07/2019 07h59


O relatório de atividades da Corregedoria de Justiça, da gestão do desembargador José Alcides Pereira, de 1957 a janeiro de 1961; uma coleção de quatro volumes do Tratado dos Registros Públicos, de Miguel Maria de Serpa Lopes, edição de 1962; a primeira coletânea dos atos normativos da Corregedoria, editada na gestão do desembargador José Arthur de Carvalho Pereira, no biênio de 1983 a 1985.

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Estes são alguns dos diversos documentos entregues hoje, 5 de fevereiro, em solenidade, pelo corregedor-geral de Justiça, desembargador Saldanha da Fonseca ao superintendente da Memória do Judiciário Mineiro (Mejud), desembargador Lúcio Urbano. Objetos e móveis da Corregedoria também passam a integrar o acervo do museu, composto por mais de 500 peças, divididas em categorias como artes visuais, acessórios e equipamentos de comunicação, vestimentas, mobiliário, objetos pessoais e utensílios de trabalho.

Na solenidade de entrega, o desembargador Saldanha da Fonseca manifestou a certeza de que todo o material será conservado e guardado com muito carinho e propriedade. Já o desembargador Lúcio Urbano agradeceu os objetos recebidos e disse que eles vão enriquecer o acervo do museu.

Mobiliário

O mobiliário clássico doado foi utilizado por todos os corregedores de Justiça, desde 1973, até o final da gestão do desembargador Antônio Sérvulo dos Santos, em junho de 2016. Ele é composto de uma mesa grande de escritório, cinco cadeiras, uma mesa pequena de apoio, um armário grande com portas de madeira e vidro e um armário pequeno.

Outro objeto de destaque no acervo recebido pelo Mejud é o livro comemorativo dos 60 anos de organização da Corregedoria de Justiça, editado em 2008, na gestão do desembargador José Francisco Bueno.

Mejud

O museu Memória do Judiciário Mineiro funciona no Palácio da Justiça Rodrigues Campos, edifício neoclássico na Avenida Afonso Pena, 1.420, no Centro de Belo Horizonte, inaugurado em 1912 e sede histórica do TJMG.

Dentre os documentos históricos, destacam-se relíquias como a carta de alforria de Chica da Silva (1754), o inventário de bens de Dona Beja (1874), a ata do atentado ao imperador do Brasil, D. Pedro II, registrada no Livro de Atas Manuscritas (1889) e os processos do Caso dos Irmãos Naves (década de 1930) e do Crime do Marcha à Ré (década de 1940).

O Museu da Mejud funciona de segunda a sexta-feira, das 13h às 17h. A entrada é franca e o agendamento pode ser feito pelo telefone (31) 3237-6224 ou via correio eletrônico mejud@tjmg.jus.br. Outras informações sobre a história do Poder Judiciário Mineiro estão disponíveis em www.museudojudiciariomineiro.com.br.

Fonte: Assessoria de Comunicação Institucional do TJMG