instalacorreicao.jpgO corregedor-geral de Justiça de Minas Gerais, desembargador Alvim Soares, instalou, na manhã desta sexta-feira, 4, no salão do 2º Tribunal do Júri do Fórum Lafayette, em Belo Horizonte, a correição ordinária geral da Comarca de Belo Horizonte. De acordo com o cronograma , os trabalhos vão até o dia 31 de março, e têm com objetivo fiscalizar os serviços do foro, dos juizados, serviços notarias e de registro, da Justiça de paz, da Polícia Judiciária e dos presídios.

Segundo Alvim Soares, este ano, a corregedoria fez mudanças no sistema eletrônico de lançamento das correições, disponíveis no site www.tjmg.jus.br , simplificando os formulários e facilitando o envio ao órgão. “Essa audiência pública é simples, como convém a uma solenidade de trabalho. Contudo, devo salientar que o trabalho é grandioso”, comentou o magistrado, ao citar a abrangência e a importância dos trabalhos de correição.

De acordo com o diretor do Foro de Belo Horizonte, juiz Renato César Jardim, o objetivo principal da correição é buscar a excelência da prestação jurisdicional, por meio da fiscalização e a orientação no que tange ao cumprimento das disposições legais e os atos normativos que regulam os serviços do foro judicial e extrajudicial. Entretanto, para o magistrado, “a melhor correição é aquela que é feita diariamente, semanalmente, ou até mensalmente”, afirmou.

Para o desembargador José Fernandes Filho, presidente do Conselho de Supervisão e Gestão dos Juizados Especiais de Minas Gerais, a difícil atividade correcional tem, antes de tudo, um propósito altamente pedagógico. Na avaliação do magistrado, com os trabalhos correcionais deve-se obter, daqueles a quem é dirigida a correição, um compromisso de consciência e de cidadania, mais do que um compromisso derivado de uma eventual fiscalização. Na ocasião, o presidente da Amagis, juiz Bruno Terra, foi representado pelo vice-presidente Financeiro da Associação, desembargador Audebert Delage.