reuniao_amagis_tjmg.jpgDurante a reunião, o desembargador comprometeu-se a informar a magistratura, através da Amagis, sobre os encaminhamentos tomados na reunião que será realizada com a secretária de Planejamento de Minas Gerais, Renata Vilhena, no próximo 16 de agosto.

O presidente da Amagis, juiz Bruno Terra, ressaltou o ineditismo da reunião e a ampliação dos canais de interlocução, que, de acordo com ele, viabilizará o encontro de soluções para os interesses da magistratura com a participação dos próprios magistrados. “Ficou estabelecido o compromisso do TJMG, por intermédio de seu representante nesta data junto à Amagis, desembargador Dídimo Inocêncio, de informar aos magistrados, por intermédio da Amagis, o resultado de reunião que ocorrerá no dia 16 de agosto, próximo dia útil do mês, com a secretária de Planejamento de Minas Gerais, quando será conhecido o valor que o TJMG terá para pagar nossos direitos”, afirmou Bruno Terra.

O presidente da Amagis disse ainda que “é importante destacar a qualificação técnica do desembargador Dídimo e de toda a comitiva que visitou a Amagis nesta manhã, assim como é importante destacar toda a atividade que a Amagis vem desempenhando ao longo dos últimos meses junto aos Poderes Executivo e Legislativo, na busca de soluções para os nossos interesses”.

O desembargador Dídimo Inocêncio, que estava acompanhado do secretário de planejamento do TJMG, Renato Cardoso, e do assessor de planejamento do Tribunal, Renato Lima, explicou que há dificuldades a serem superadas e disse que o TJ pretende buscar junto ao Executivo equacionar as agruras e dificuldades dos magistrados.

Para o desembargador Doorgal Andrada, ex-presidente da Associação, a vinda do desembargador Dídimo Inocêncio à Amagis, representando o presidente do Tribunal, foi inédita e mostrou, por parte do Tribunal, credibilidade no trabalho da Amagis. “Esperamos que as tensões que estão sendo vividas pela magistratura pela falta de reajuste salarial se resolvam o mais rápido possível, e a reunião de hoje mostrou que o Tribunal está trabalhando nesse sentido e atendendo os pedidos da Amagis”, afirmou.

Diálogo

O desembargador Nelson Missias de Morais, ex-presidente da Amagis e secretário-geral da AMB, destacou que esse ato representa uma abertura de diálogo com a entidade, o que é muito importante para a consecução dos objetivos da Amagis e do Tribunal. “Vejo com bons olhos essa iniciativa, pois, até aqui, a Amagis tem lutado de forma obstinada para buscar aquilo que é devido aos juízes, mas sem muitos resultados. Acredito que algo de positivo possa acontecer com a abertura desta interlocução”, disse.

O desembargador Reynaldo Ximenes, também ex-presidente da Amagis, avaliou como muito salutar essa iniciativa. “A convivência da Amagis com o Tribunal estava interrompida por várias questões, sem sabermos definir o porquê. A Amagis é a representante legítima da magistratura e tem o dever de postular os direitos do magistrado, entre os quais o de receber os atrasados que vêm sendo pagos a toda a magistratura nacional e aos membros do Ministério Público”, disse.

Na avaliação do desembargador Tiago Pinto, assessor especial da Presidência, essa iniciativa foi inovadora e recomendada porque retoma a aproximação do Tribunal e da Associação na via do diálogo. “Às vezes, por falta de comunicação ou qualquer outro motivo, elas se dissociam e as políticas acabam divergindo, apesar de serem voltadas para a mesma direção. Essa unificação de propósitos e ações é muito importante. Penso que em um clima de desesperança pelo qual passa a magistratura, essa é uma luz para a classe e para a retomada da tranquilidade tão necessária para o exercício da judicatura”, disse.

Para o juiz José Martinho Nunes Coelho, o destaque da reunião foi a interlocução direta com o Tribunal. “Isso é bastante importante, porque as arestas e as desconfianças são aplainadas. A reunião traz um alento também com a expectativa de que, dentro em breve, tenhamos uma solução para os nossos problemas mais diretos”, disse.

O nível da interlocução também foi destacado pelo juiz Cláudio Figueiredo, diretor financeiro da Amagis Saúde. “Temos que acreditar nas possibilidades que são trazidas. Cotidianamente, comentamos que tudo para a magistratura tem sido difícil, mas existe um limite. É um marco, que inaugura um entendimento do qual estávamos carentes. Temos que acreditar que as soluções estão chegando”, afirmou.

Expectativa

O desembargador Tibagy Salles, vice-presidente de Aposentados e Pensionistas, lembrou que, como um dos membros mais antigos da diretoria, participou de várias reuniões ao longo da história da Associação, mas que não se recorda da última vez que o presidente do TJMG compareceu a uma reunião como essa, mesmo que representado por outro magistrado. “Nós podemos acreditar que vamos conseguir aquilo pelo que a Amagis vem lutando diariamente, que possamos alcançar nossas aspirações de pagamento de reposições, de parte do nosso passivo”, disse.

Segundo o vice-presidente Sociocultural-Esportivo, juiz Maurício Soares, é confortante saber que o Tribunal está entendendo os anseios dos juízes. “A Amagis tem protagonizado essa luta e, nos últimos dois meses, esteve com o governador por duas vezes tratando desse assunto. Nós, magistrados, vemos isso como uma sinalização boa e positiva. Vamos, agora, aguardar o dia 16 para que então possamos divulgar aos colegas de todo o Estado, que estão aflitos com essa situação, as novidades e, eventualmente, uma boa notícia que é o que esperamos a respeito dos pagamentos das diferenças devidas aos juízes”, declarou Soares.

O juiz Gilson Soares Lemes, membro do Conselho Deliberativo da Amagis, destacou a importância da reunião com a secretária de Planejamento de Minas Gerais, Renata Vilhena, para um definição do repasse dessas verbas, cujo não pagamento tem angustiado todos os magistrados. “Saímos da reunião um pouco mais esperançosos de que o Tribunal de Justiça possa realmente dar alento frente à ausência de pagamento das verbas em atraso”, afirmou.

De acordo com o diretor do Amagis Saúde, juiz Edison Feital Leite, a interlocução entre as presidências do Tribunal e da Associação é imprescindível para a solução dos problemas da classe. “Estamos com a expectativa concreta de que os passos estão sendo dados para a solução dos nossos problemas”, avaliou.

O desembargador Baía Borges, membro do Conselho Deliberativo, considerou a reunião muito útil, principalmente por ela ter servido para estreitar o diálogo entre as duas instituições, que, para ele, deve ser permanente e ininterrupto. Ele disse ainda que todos estão esperançosos de que já no dia 16 haja notícias efetivas do contato do desembargador Didímo Inocêncio com o Governo do Estado. “Vamos aguardar com firmeza e com esperança que o problema pelo qual a magistratura está passando seja aos poucos resolvido e quando nada minorada a angústia de todos os magistrados mineiros”, conlcuiu.

Atuação

“É importante, neste momento de angústia, a união de esforços entre a Amagis e o Tribunal, restabelecendo-se o canal de comunicação para alcançarmos o objetivo comum que é o recebimento dos créditos devidos aos magistrados. Estamos esperançosos de que, agora, a solução flua com rapidez”, afirmou a juíza Maria Luiza Assunção, diretora-secretária da Amagis e vice-presidente de Interiorização da AMB.

“A reunião é resultado dos esforços da diretoria, em especial do presidente Bruno Terra, para responder aos anseios da magistratura. Ressalto que é de ineditismo na história da Amagis o comparecimento em sua sede de desembargadores e servidores, representando o presidente do TJMG, a fim de esclarecer os esforços envidados em favor da magistratura e de seus direitos”, ressaltou o juiz Lailson Braga Baeta Neves, assessor especial da Presidência.

“A reunião foi muito boa. O desembargador Dídimo é uma pessoa iluminada, com uma capacidade única no sentido de explicar e conciliar, e ele é depositário de toda a nossa confiança. Tenho certeza de que, com essa reunião, os ânimos da magistratura vão se acalmar”, disse o juiz Pedro Aleixo Neto.