O secretário da Presidência e coordenador do plano de ações para a implantação do PJe-CNJ 1ª Instância no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), Roberto Cardoso, iniciou visitas às comarcas de 2ª entrância que passam a contar com o processo eletrônico no segundo semestre de 2016. São elas: Passos, São Sebastião do Paraíso, Alfenas, Muriaé, Ituiutaba, Frutal, Patrocínio e Araxá.

O coordenador explica que essas visitas têm por finalidade apresentar o projeto de implantação do sistema PJe, para magistrados e servidores que trabalham nas oito comarcas de 2ª entrância, onde o processo judicial eletrônico está previsto para ser implantado no segundo semestre em 2016.

O secretário Roberto Cardoso detalha que é apresentado ao público todo o cronograma de implantação para 2016, bem como as fases do projeto de implantação e as principais atividades de cada fase. São envolvidos na implantação do PJe-CNJ 1ª Instância setores de obras, infraestrutura, informática, corregedoria, capacitação, suporte e divulgação.

“A importância do envolvimento de magistrados e servidores das comarcas é fundamental para o sucesso do PJe, haja vista que são os principais atores desta mudança”, comenta o secretário.

Na oportunidade, Roberto Cardoso esclareceu que ações de aprimoramento no sistema que controla o processo eletrônico, procurando aperfeiçoá-lo, serão executadas no primeiro semestre de 2016. Também definições de fluxos de trabalho estão no planejamento.

O juiz diretor da comarca de São Sebastião do Paraíso, Osvaldo Medeiros Neri, aposta no processo eletrônico como importante recurso para dinamizar a movimentação processual na comarca. Ele explica que o fórum local necessita de poucas adequações tecnológicas para a chegada do PJe-CNJ 1ª Instância.

Mesma expectativa é compartilhada pelo juiz diretor do foro da comarca de Passos, Flávio Catapani, que aponta o PJe como uma importante ferramenta para acelerar as respostas do Poder Judiciário às demandas apresentadas pela sociedade.

O juiz diretor de foro de Muriaé, Marcelo Picanço de Andrade Von Held, afirmou que o PJe traz diversos pontos positivos, tanto para os magistrados, servidores e operadores do Direito, quanto para a população. “A implantação do processo eletrônico é bem-vinda, pois vai acelerar o atendimento às demandas apresentadas pelo jurisdicionado e o ambiente de trabalho ficará mais leve, já que ele substituirá o papel. Além disso, o prazo de distribuição dos processos diminuirá em 2/3”, prevê.

O juiz diretor do fórum da comarca de Araxá, José Aparecido Fausto de Oliveira, diz que tem uma boa expectativa de que o PJe seja uma ferramenta útil, que venha a melhorar todo o funcionamento da secretaria, todas as rotinas administrativas e judiciais, além de acelerar o andamento dos processos.

O juiz diretor do fórum da comarca de Patrocínio, Pedro Marcos Begatti, diz que a expectativa para essa implantação não poderia ser melhor. Para ele, a implantação do sistema será um fator revolucionário para a celeridade do julgamento dos processos.



Fonte: TJMG