O auditório do anexo II do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) ficou lotado nesta quarta-feira, 11, preenchido pelos novos juízes que participaram do curso de formação. O tema “O juiz e as funções essenciais à justiça” foi mediado pelo desembargador Herbert Carneiro. Ele afirmou que, diferentemente de outros Estados, a realidade mineira tem tradição de diálogo e convivência leal e harmônica com as instituições essenciais à Justiça.
Como representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) esteve presente Luís Cláudio da Silva Chaves, que frisou a importância da advocacia na árdua tarefa de fazer justiça.
Em seguida, o procurador de justiça Jackson Rafael Campomizzi destacou que o Ministério Público e os representantes da magistratura são autoridades impostas por lei. Disse ainda que a humildade e a simplicidade devem ser a base de atuação no poder judiciário para lidar com diferentes culturas. O desembargador Herbert Carneiro completou, alegando que para conquistar a paz e a justiça social, juízes e promotores devem ter uma visão humanista, já que são agentes políticos da sociedade a que servem.
O defensor público Leandro Coelho de Carvalho falou a respeito da integração da defensoria pública e do poder judiciário. A defensoria, de acordo com Leandro, é uma instituição autônoma que tem como papel fundamental prestar assistência jurídica, sobretudo a educação em direitos. Não só aproximar o cidadão da Justiça, mas também atuar na esfera administrativa é função da defensoria.
Para representar a Polícia Militar de Minas Gerais, compôs a mesa o coronel Hebert Fernandes Souto Silva. “A Policia Militar tem como missão manter a ordem pública”, afirma. Assegurou também que é crucial a participação dos magistrados no alcance da segurança pública e da paz social.
Por fim, o chefe da Polícia Civil de Minas Gerais, Jésus Trindade Barreto Júnior, fez explanações sobre as faces da investigação.
Fonte: TJMG