O desembargador José Afrânio Vilela, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, integra a lista quádrupla para duas vagas de magistrado estadual no Superior Tribunal de Justiça (STJ). O magistrado é o único candidato do Poder Judiciário mineiro a compor a lista, divulgada nesta quarta-feira, 23/8, pelo STJ. Ele recebeu o maior número de votos no segundo escrutínio (26 votos).

Também integram a lista desembargadores Elton Leme, do TJRJ; Carlos Vieira Von Adamek, do TJSP; e Teodoro Silva Santos, do TJCE.

O presidente da Amagis, juiz Luiz Carlos Rezende e Santos, parabenizou o desembargador Afrânio Vilela pela indicação. “Conheço o desembargador Afrânio Vilela desde o tempo em que eu era escrevente judicial e ele era juiz na Comarca de Contagem ao lado de meu pai, juiz Fernando Humberto dos Santos. Nossa amizade nasceu ali. Em Belo Horizonte, eu fui escrivão, e Afrânio era o diretor do foro. Ele foi dos grandes incentivadores da minha carreira. Quando fui para minha primeira comarca, já como juiz, em Prados, Afrânio Vilela foi uma das pessoas que mais me ajudou. Ele tinha sido juiz em Resende Costa, vizinha de Prados, e me ajudou muito, assim como continua contribuindo com todos nós. Ele é  exemplo de magistrado ético e experimentado. São mais de trinta anos de relevantes serviços ao Judiciário. Afrânio Vilela é espelho para todos nós. Posso afirmar, sem medo de errar, que ele cumpre todos os requisitos necessários para ocupar com uma cadeira nos tribunais superiores do país", afirmou Luiz Carlos.

Foi votada, também nesta quarta-feira, a lista tríplice para a vaga da advocacia. Foram escolhidos os advogados Luiz Cláudio Allemand, Daniela Teixeira e Otavio Luiz Rodrigues Junior.

As listas serão encaminhadas ao presidente da República que irá indicar os dois desembargadores e o membro da advocacia que passarão por sabatina na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado Federal. Após a aprovação pela CCJ e pelo plenário do Senado, os escolhidos serão nomeados e empossados como ministros.

As vagas abertas na Corte surgiram das aposentadorias dos ministros Felix Fischer, em agosto de 2022, e Jorge Mussi, em janeiro de 2023, e da morte de Paulo de Tarso Sanseverino, em abril de 2023.