A sessão da 3ª Câmara Criminal do TJMG desta terça-feira, 28, foi marcada por homenagens e pela despedida do desembargador Antônio Armando dos Anjos, português, brasileiro naturalizado, que presidiu hoje sua última sessão, antes da aposentadoria, que acontece dia 30 de outubro.O desembargador Paulo Cézar Dias assumiu a presidência da sessão e deu início às homenagens, que tiveram adesão dos desembargadores Eduardo Fortuna Grion, Caetano Levi, Herbert Carneiro, Alexandre Carvalho, Maria Luíza de Marilac e Delmival de Almeida Campos, além de representantes do Ministério Público e da OAB-MG.
Os magistrados destacaram a integridade, serenidade e equilíbrio, além da dedicação diuturna ao trabalho e o cuidado na elaboração dos votos, como características do desembargador Antônio Armando. Os colegas destacaram que a ausência será sentida, mas que os ensinamentos e julgamentos do desembargador permanecerão no TJMG como exemplo a ser seguido.
O presidente da Amagis, desembargador Herbert Carneiro, ressaltou que a despedida é apenas um “até breve” a um cidadão e magistrado diferenciado e com equilíbrio e serenidade notáveis. “Hoje, o senhor colhe o sentimento de gratidão do Poder Judiciário pela vossa história e exemplo”. Sobre a Associação, Herbert Carneiro, destacou a importância da participação do desembargador Antônio Armando na vida associativa. “Precisamos de homens da sua envergadura e de seu peso moral e ético na magistratura. O senhor pode se afastar da atividade judicante, mas não permito que deixe de me ajudar na Amagis, servindo como exemplo para os novos juízes”, afirmou o presidente da Associação.
O desembargador Antônio Armando dos Anjos agradeceu as palavras de carinho e destacou que um dos sentimentos que guarda com ele é o da gratidão. “Vocês vão continuar sempre na minha retina e no meu coração”, afirmou, brincando que "não sabia que tinha tanto amigo chorão”.
No dia 13 de outubro, o desembargador Antônio Armando recebeu homenagem de integrantes do 1º Grupo de Câmaras Criminais do TJMG.
O desembargador é natural de Póvoa do Concelho, em Portugal, ingressou na magistratura em 1985, como juiz da comarca de Resplendor, e depois atuou nas comarcas de Ipanema, Passos e Belo Horizonte. Foi juiz substituto nas comarcas de Galiléia, Conselheiro Pena, Aimorés, Lajinha e Piumhi. O magistrado integrou o extinto Tribunal de Alçada de Minas Gerais.
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