Em nome dos colegas da seção, o decano Fernando Gonçalves disse que estava emocionado com a despedida, já que ele é seu amigo de longa data. O ministro destacou o modo educado, cortês e festivo do desembargador convocado e a contribuição que sua experiência trouxe ao tribunal.
“Fomos engrandecidos com sua presença aqui. Vossa Excelência tem garimpado amizades no decorrer de sua vida. Receba esta homenagem do pior orador que pode haver, mas que fala com grande emoção e com coração”, disse o decano.
O subprocurador-geral da República Henrique Fagundes afirmou que há certa irresignação com a aposentadoria de Mathias, a quem qualificou de brilhante. Na oportunidade, apontou os seus méritos e as suas contribuições para o STJ. “É impossível dizer que não se é amigo de Carlos Mathias. De forma que lamentamos, mas ressaltamos a sua valiosa contribuição”, afirma.
Presente na sessão, o advogado Leandro da Silva Soares, ex-aluno de Mathias na Universidade de Brasília, afirmou que o desembargador marcou muitas vidas, inclusive a sua. “Sua estada aqui coroou a sua brilhante carreira e a grande humildade e integridade que sempre a pautou.”
Emocionado, Carlos Mathias homenageou cada um dos ministros presentes, citando momentos e impressões de suas convivências e terminou citando o final do poema “Cântico Negro” do português José Régio: “Não sei por onde vou, não sei para onde vou, sei que não vou por aí!” Com informações da assessoria de imprensa do STJ.
Fonte: Consultor Jurídico