armandofreiresite.jpgOs magistrados mineiros têm tradição no futebol. A equipe da Amagis é hexacampeã, na categoria master, nos campeonatos da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), nos quais também já venceu em outras categorias. O desembargador Armando Freire, um entusiasta do futebol, lembra que a equipe da Amagis foi criada de forma espontânea, no fim da década de 1980. Em entrevista à Amagis, Freire nos conta um pouco de sua história com o futebol, além de falar da importância da prática esportiva na vida profissional e pessoal do magistrado e sobre os momentos de integração que os torneios propiciam.

De que forma os torneios de futebol contribuem para a vida pessoal, profissional e associativa dos juízes?
Têm uma importância muito grande, na medida em que ajudam a suavizar nossa atividade. O esporte tem um componente importante que é o da integração, e, no nosso meio, ele possibilita um relacionamento, um conhecimento de outros colegas, inclusive de outros estados. Durante os torneios, essa integração se faz também com a troca de experiências com os colegas da área.

O senhor já sonhou em seguir carreira no futebol?
A maioria dos meninos tem esse sonho. É uma atividade e profissão muito atrativa e, na minha época, parece que eu tinha um certo talento, tendo chegado a jogar nas categorias de base do Atlético até a categoria juvenil. Cheguei a me profissionalizar em 1968, indo para Uberaba, onde disputei um campeonato mineiro. Uma recordação muito importante para mim, nessa época da minha vida, foi ter tido a oportunidade de jogar contra o Tostão, Dirceu Lopes, Dario, além de outros craques do passado.

Que benefício a prática de um esporte tem para a vida do magistrado?
É fundamental para acabar com o estresse e reunir forças para desenvolver a atividade que exige um grande esforço intelectual, devido até ao próprio ritmo e estilo de vida que os magistrados assumem por responsabilidade.



*Na foto, o desembargador Armando Freire (à esquerda), em jogada durante o Campeonato Regional de Futebol, realizado em 2008, em Belo Horizonte.