O superintendente de Precatórios do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, desembargador Ramom Tácio de Oliveira, recebeu o título de Cidadão Honorário de Curvelo, município situado a 170 km de Belo Horizonte. A honraria foi concedida durante solenidade realizada na Câmara Municipal de Curvelo na sexta-feira (29/7).

Placa foi entregue pelo vereador Douglas Veríssimo (esq.)/(Crédito: Divulgação/TJMG)

O requerimento para a entrega do Título de Cidadão Honorário é de autoria do vereador e advogado de Curvelo, Douglas Veríssimo. Além da homenagem, a cerimônia marcou as comemorações dos 190 anos de emancipação político-administrativa do município.

Ramom Tácio afirmou se sentir honrado com a distinção que o tornou cidadão curvelano e filho da terra. "A homenagem aumenta minha responsabilidade de elevar o nome dessa cidade que tão bem me acolheu e que tanto admiro. O título não é dirigido apenas a mim, mas a toda magistratura mineira, já que também fui agraciado devido ao trabalho que desempenho como magistrado", destacou o desembargador.

Solenidade de entrega do título de Cidadão Honorário ao desembargador Ramon Tácio (Crédito: Divulgação/TJMG)

Ramom Tácio ressaltou que, há anos, já se considerava cidadão curvelano de fato, mas não de direito, por ter passado grande parte da infância e adolescência no município. “Nasci em Felixlândia, cidade próxima a Curvelo, em uma propriedade rural. Fui para Curvelo, ainda muito novo, para estudar e me formar como cidadão”, disse. De Curvelo, ele saiu para ingressar no curso de Direito em Sete Lagoas, onde se formou, e regressou a Curvelo para atuar como advogado.

O presidente da Amagis, juiz Luiz Carlos Rezende e Santos, parabenizou o desembargador Ramom Tácio pela homenagem e afirmou que o título de Cidadão Honorário representa o mais alto reconhecimento à devoção do magistrado pela cidade. "Essa é uma justa e merecida distinção à conduta e ao trabalho exemplar desempenhado pelo colega Ramom Tácio em um município tão importante para nosso Estado", afirmou o presidente da Associação.

João Guilherme Porto (esq.), diretor executivo da Faculdade Arnaldo; Lupércio Paulo, juiz de Governador Valadares; Ramom Tácio e Padre João, da Faculdade Arnaldo

O superintendente de Relacionamento com a Sociedade do TJMG, desembargador José Eustáquio Lucas Pereira, representou o presidente José Arthur de Carvalho Pereira Filho no evento. “Em que pese a importância de representar o presidente José Arthur Filho nesta solenidade, esta tarefa me traz tranquilidade, segurança e orgulho, porque é destinada ao desembargador Ramom Tácio, julgador por quem nutro admiração e estima”, salientou.

Ramom Tácio e família (Câmara Municipal de Curvelo)

Trajetória

O desembargador Ramom Tácio ingressou na magistratura em 1990. Antes, atuou como delegado e promotor de Justiça. Foi juiz nas comarcas de Campo Belo, Candeias, Frutal, Itaúna e Belo Horizonte. Também atuou como diretor executivo da Escola Judiciária Eleitoral do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais, juiz coordenador de Precatórios do TJMG, membro da Diretoria Executiva da Câmara Nacional de Gestores de Precatórios e juiz auxiliar da Presidência do TJMG.

Atuou ainda como professor de Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Itaúna e na Faculdade de Direito Arnaldo, em Belo Horizonte. Foi promovido a desembargador do Tribunal de Justiça de Minas Gerais em 2017.

Emancipação

Em 13 de outubro de 1831, por meio de um decreto da Regência, Curvelo se desmembrou do município de Sabará e se emancipou. Em 30 de julho de 1832, foi instalada a Câmara de Vereadores. Durante anos, o município se destacou na cotonicultura, sendo considerada a “terra do ouro branco”. Sua próspera indústria receberia prêmio internacional na Itália, em Turim, no ano de 1911. A cidade ainda se destaca na agropecuária, educação, comércio, serviços, cultura e saúde.

Curvelo é também cidade-mãe de muitos distritos hoje emancipados, como Corinto, Felixlândia, Morro da Garça, Inimutaba, Presidente Juscelino e Santana de Pirapama. Atualmente, o município possui cerca de 82 mil habitantes.

 

*Com informações do TJMG