A desembargadora do Tribunal de Justiça de Minas Gerais Paula Cunha e Silva, superintendente adjunta da Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Comsiv), foi eleita presidente do Colégio de Coordenadores da Mulher em Situação de Violência Doméstica (Cocevid), nessa segunda-feira (29/11), em Teresina (PI).
Superintendente da Comsiv do TJMG, desembargadora Paula Cunha e Silva passa a presidir o Colégio
de Coordenadores da Mulher em Situação de Violência Doméstica (Cocevid) (Crédito: Divulgação/TJPI)
A eleição ocorreu durante reunião do Cocevid e do Fórum Nacional de Juízas e Juízes de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (Fonavid), presidido pela juíza Bárbara Lívio, que também integra a Comsiv. Participou ainda o desembargador do TJMG, Caetano Levi Lopes, que é diretor-presidente da Escola Nacional da Magistratura.
A vice-presidente eleita foi a juíza Ana Lúcia Lourenço do Tribunal de Justiça do Pará. Já juíza Teresa Germana Lopes de Azevedo, titular do 2º Juizado da Mulher de Fortaleza, que representou a desembargadora Marlúcia de Araújo Bezerra, presidente da Coordenadoria do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), foi eleita Primeira Secretária da Diretoria.
O presidente do TJMG, desembargador Gilson Soares Lemes, parabenizou a desembargadora Paula Cunha e Silva, eleita presidente do Cocevid, e disse “que o resultado é uma demonstração do empenho e dedicação da magistrada, que vem realizando relevante trabalho como superintendente adjunta da Comsiv, responsável pelo tratamento prioritário das questões relacionadas à luta contra a violência doméstica e familiar que atinge as mulheres”.
O Cocevid, criado em 2019, tem o objetivo de desenvolver ações para combater a violência contra a mulher conforme diretrizes e metas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
a Comsiv, foi uma das homenageadas no evento (Crédito: Divulgação/TJPI)
A juíza Bárbara Lívio, eleita presidente do Fórum Nacional Fonavid no último 23 de outubro, e que também é integrante da Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Comsiv), do TJMG, participa da reunião em Teresina (PI).
A desembargadora Ana Paula Nannetti Caixeta, presidente da Comsiv, disse “que a presença das competentes magistradas no Fonavid honra o TJMG e traz luz para a temática da prevenção e combate a violência domestica e familiar contra a mulher”. Segundo ela, “tais conquistas vão fortalecer o projeto capitaneado pelo TJMG, que é o Justiça em Rede contra a violência doméstica”.
A Justiça em Rede conta com apoio do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, a Secretaria de Estado de Defesa Social (Sedese), a Assembleia Legislativa de Minas Gerais, o Ministério Público, a Defensoria Pública, a OAB e as Polícias Civil e Militar.
XIII Fonavid
O XIII Fonavid, aberto ontem (29/11) e termina na próxima quinta-feira (2/12), ocorre de forma híbrida – modalidades presencial e remota e conta com autoridades e convidados de todo o País.
A presidente do Fonavid, juíza Bárbara Lívio, disse que os magistrados e magistradas no Piauí foram os primeiros do Brasil a fazer curso sobre a atuação sob a perspectiva de gênero e raça, seguindo os protocolos do Conselho Nacional de Justiça.
“Desde nosso primeiro contato fomos muito bem recebidos e somos gratos por este momento. O Fonavid é uma construção de todos nós magistrados e magistradas na busca por justiça e no combate à violência contra a mulher. Então, esperamos que todos se sintam acolhidos e que possam sair mais capacitados e capacitadas”, disse.
contra a Mulher (Fonavid), realizada em Teresina (PI) (Crédito: Divulgação/TJPI)
Durante a solenidade receberam homenagens pessoas que têm relevantes serviços em prol do combate à violência doméstica e familiar, entre elas a juíza Bárbara Lívio. Também receberam homenagens a Secretária da Coordenadoria da Mulher Leina Mônica; a deputada federal e advogada Margarete Coelho; a deputada federal e primeira-dama do estado do Piauí, Rejane Dias; a desembargadora do TJ-SC Salete Silva Sommariva e a juíza Maria do Perpétuo Socorro Ivani de Vasconcelos.
Fonte: TJMG