“São contingências do tempo, não há o que fazer. Tenho um corpo de 70, mas minha cabeça não funciona nesta cronologia. Espero que Deus me reserve mais alguns anos de vida para que eu possa continuar servindo à Justiça”. Com estas palavras, a desembargadora Electra Benevides, integrante da 10ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, agradeceu as homenagens que recebeu dos colegas de trabalho durante a sua última sessão de julgamento na instituição, na manhã de desta terça-feira, dia 31 de agosto. Ela se aposenta por determinação constitucional, ao completar 70 anos.
Em seu discurso, o desembargador Alberto Aluízio Pacheco de Andrade elogiou a colega de trabalho e afirmou que sua competência e dedicação ao trabalho “serão sempre lembrados pelo legado de sua luta e preocupação em busca da distribuição da melhor justiça, cuidado sempre presente em suas decisões”.
O presidente e os demais integrantes da 10ª Câmara Cível, desembargadores Cabral da Silva, Gutemberg Mota e Pereira da Silva, também afirmaram a capacidade da magistrada em servir aos jurisdicionados com presteza. “A desembargadora é uma pessoa que nos deixa profundamente agradecidos”, concluiu Cabral da Silva.
Os funcionários e servidores do gabinete da magistrada fizeram a sua homenagem, entregando-lhe flores e uma placa comemorativa em agradecimento aos anos de convivência e aprendizado.
O desembargador Marcos Lincoln da 11ª Câmara Cível do TJMG, o procurador de Justiça Olavo Antônio Freire, e o advogado Márcio Gabriel Diniz manifestaram o seu agradecimento pelo companheirismo no desenvolvimento do trabalho dedicado à Justiça.
A desembargadora Electra Benevides começou sua vida profissional como professora de português, francês, história e psicologia. Foi promotora de justiça e ingressou na magistratura em 1988. É também professora universitária e de cursos jurídicos.
Fonte: TJMG