O desembargador Wagner Wilson Ferreira, presidente da 16ª Câmara Cível do TJMG, abriu a sessão de julgamentos realizada no dia 29 de julho com a leitura da nota de repúdio da Amagis à campanha publicitária veiculada na imprensa pelo Sindicato dos Servidores do Tribunal de Justiça da 1ª Instância (Serjusmig).
Em seu discurso, o magistrado manifestou seu apoio ao texto divulgado pela Associação. Segundo Ferreira, a campanha, além de mentirosa, não contribui em nada para o aprimoramento da Justiça do Estado de Minas Gerais.
Outros integrantes da Câmara também fizeram questão de registrar sua total adesão à nota. Para o desembargador Pedro Aleixo, a atitude do sindicato só contribui para o agravamento das relações institucionais e compromete todo o Poder Judiciário mineiro.
Segundo o desembargador José Marcos Vieira, qualquer movimento, por legítimo que seja, não pode fazer praça de uma inverdade. “Os dias atuais têm mostrado a facilidade com que se coloca, sob a autoria alheia, toda a sorte de abusos não perpetrados”, disse.
Para a desembargadora Aparecida Grossi, o momento não é de acirramento de relações. Segundo ela, é necessário haver mais reflexão. “As instituições em nosso país estão enfrentando uma série de circunstâncias de dificuldades. Não se pode exacerbar os ânimos nas manifestações, sejam elas de que segmento for”, afirmou.
Ao final dos discursos, o desembargador Wagner Wilson Ferreira solicitou que o pronunciamento dos integrantes da Câmara fosse registrado em ata e encaminhado ao presidente da Amagis, desembargador Herbert Carneiro.