homenaaraguari.jpgOs desembargadores José Antonino Baía Borges, 2º vice-presidente eleito do TJMG, Nelson Missias de Morais, secretário-geral da AMB, e Delmival de Almeida Campos, receberam na noite deste sábado (02/06), o título de Cidadão Honorário de Araguari, no Triângulo Mineiro. Na ocasião, o advogado Fernando Neto Botelho, ex-desembargador, foi agraciado com o diploma de honra ao mérito.

Segundo o presidente da Câmara Municipal de Araguari, Rogério Bernardes Coelho, que propôs a titulação aos magistrados, a homenagem é um reconhecimento da cidade ao apoio dos desembargadores à comarca, no período em que a juíza Aldina Soares foi secretária da seccional da Amagis em Araguari. O diploma de honra ao mérito, foi uma iniciativa do vereador Antônio Rodrigues Tosta, o Tiboco.

O diretor do Fórum da Comarca e diretor da Seccional da Amagis em Araguari, juiz Rowilson Gomes Gracia, lembrou que ao longo da história personalidades que contribuem com o bem comum são reconhecidas pelos seus atos. E, para ele, os homenageados da noite não só serviram o povo, mas serviram bem o povo.

Nascido em Araguari, ao agradecer a homenagem, Fernando Botelho falou um pouco sobre a saga de sua família que em busca de mais oportunidades trocaram a terra natal por Belo Horizonte, com o sacrifício do coração. E, de acordo com Botelho, é com esse mesmo coração e com a responsabilidade de fazer um pouco mais pela cidade, que recebe o diploma de honra ao mérito.

De acordo com o desembargador Baía Borges, 2º vice-presidente do TJMG, a Comarca de Araguari sempre foi muito respeitada no Triângulo Mineiro, representada por juízes muito corretos e muito bons, ontem e hoje. Por isso, voltar á cidade é sempre uma satisfação. “Fui surpreendido com a homenagem de cidadão honorário, mesmo porque pouco fiz pela terra, a não ser ter por ela um carinho muito grande”, disse.

Para o secretário-geral da AMB, desembargador Nelson Missias de Morais, Araguari é um exemplo em termos de prestação jurisdicional, sempre com juízes muito operosos. O magistrado se recordou de quando, na presidência da Amagis, instalou a seccional da comarca e disse que com a honraria recebida nesta noite, sai do município mais engrandecido do que chegou.

O desembargador Delmival de Almeida Campos, revelou que no período em que participava de campanhas políticas, antes de se tornar magistrado, Araguari era uma das cidades que mais tinha prazer em visitar. E disse que será com satisfação que vai levar o título recebido para o seu gabinete.

Para o diretor-presidente da livraria e editora Del Rey, Arnaldo Olivieira, que é natural de Araguari, os homenageados são homens de destaque na magistratura, incluindo o ex-desembargador Fernando Botelho, seu conterrâneo e amigo, hoje na advocacia. “Para nós é orgulho dar o título de cidadão a eles”, afirmou.

Os homenageados

Natural de Belo Horizonte, o desembargador Baía Borges é formado em Direito e Letras e possuí doutorado em direito pela UFMG. Foi juiz nas comarcas de Tombos, Ibiá, Sete Lagoas e Belo Horizonte. É desembargador do TJMG desde 1998, foi presidente do TRE-MG, e no primeiro semestre deste ano foi eleito 2º vice-presidente do TJMG.

O desembargador Nelson Missias de Morais é natural de João Pinheiro, formou-se em Direito pela Faculdade de Direito de Sete Lagos, tem pós-graduação em Direito Penal e Processual Penal, e tem licenciatura plena pelo Cefet em graduação de professores. Atuou nas comarcas de Açucena, Mantena, Governador Valadares e Belo Horizonte, é desembargador pelo TJMG desde 2010. Foi presidente da Amagis e atualmente é secretário-geral da AMB.

Graduado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais em 1969, Delmival de Almeida Campos é natural de Itinga, foi advogado militante por todo território nacional, e é desembargador do TJMG desde 2005.

Hoje, na advocacia, o ex-desembargador Fernando Neto Botelho bacharelou-se em Direito pela UFM, possuí MBA em Gestão de Telecomunicações Pela FGV / Ohio University. Foi juiz nas comarcas de Esmeralda, Lagoa Santa, Itabira, Contagem e Belo Horizonte. Tomo posse como desembargador em 2007 e pediu exoneração em 2011, para dedicar-se à iniciativa privada.