Antes do anúncio oficial, o ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, informará a assessora nacional de Segurança dos EUA, Susan Rice, com quem tinha se reunido na semana passada para ouvir explicações.
A decisão foi tomada após muita discussão interna e mesmo depois de, nesta segunda (16), o presidente Barack Obama ter telefonado para Dilma e reafirmado o convite.
No telefonema, Obama pediu a Dilma que ela aceitasse o convite e não permitisse que eventuais problemas atrapalhassem a relação entre os dois países. O roteiro previa a visita de Dilma aos três poderes e jantar de gala com valsa.
Na avaliação do governo brasileiro, não há garantias de que novas denúncias de espionagem não vazarão. O receio da presidente é o constrangimento que uma nova denúncia provocaria no momento em que ela estivesse nos EUA.
Fonte: G1