reuniaotj-mesa.jpgA diretoria da Amagis reuniu-se, na manhã de hoje, 31, com o presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, desembargador Sérgio Resende, para pedir a revogação ou suspensão da portaria 156/2009, uma vez que ela fere prerrogativas dos magistrados, além de ser inexequível. O presidente da Associação, juiz Nelson Missias de Morais, acompanhado de membros da diretoria sugeriu ainda ao presidente do TJMG que fossem ouvidos os magistrados da capital e do interior.

Na oportunidade, o juiz Nelson Missias informou ao presidente que é possível ouvir os magistrados em casos tais e que isso ficou demonstrado quando ele próprio, desembargador Sérgio Resende, à época vice-presidente do TJMG, ouviu os juízes de todas as áreas para elaborar aresolução 495 (clique aqui ) , que foi consensuada, na qual estabeleceu metas de operosidade para os juízes. “Foi uma resolução que não houve sobre ela nenhum tipo de reação porque a magistratura foi ouvida e a realidade foi posta em mesa. É possível fazer metas, mas, para isso, é preciso ouvir a realidade de cada juiz e considerar a especificidade de cada vara”, afirmou o presidente da Amagis.

O presidente do TJMG marcou para a próxima quinta-feira, 03, uma reunião com os juízes da capital, representando as varas especializadas, com o objetivo de reavaliar a portaria 156/2009.

Participaram da reunião com o desembargador Sérgio Resende, além do presidente juiz Nelson Missias, o vice-presidente de Saúde, juiz Bruno Terra Dias, o vice-presidente Sociocultural-Esportivo, juiz Maurício Soares, o diretor de Comunicação, desembargador Herbert Carneiro, e o vice-presidente do Conselho Deliberativo, desembargador Nepomuceno Silva.

Nesta tarde, a diretoria da Amagis reúne-se com o corregedor-geral de Justiça, desembargador Célio Paduani para tratar do mesmo assunto.

Na última quinta-feira, o presidente da Amagis, juiz Nelson Missias de Morais, encaminhou ofício ao presidente do TJMG (clique aquii), desembargador Sérgio Resende, e ao corregedor-geral de Justiça (clique aqui), desembargador Célio Paduani, em reação à portaria conjunta, e emitiu uma nota pública (clique aqui ).

reuniaometa2.jpg