nutris.jpgReuniram-se nesta quinta-feira, 4, na sede da Associação, a diretoria do Nutris com o presidente da Amagis, juiz Bruno Terra. A reunião teve como objetivo a entrega de um cheque, no valor das doações arrecadadas com a Feijoada Solidária, realizada no dia 18 de setembro.

Foi decidida também a organização de um bazar, a ser realizado nos dias 15 e 16 de dezembro, no salão de festa da Amagis, onde serão expostas roupas, bolsas, bijuterias e artesanatos, com um percentual das vendas destinado ao Nutris.

Conheça um pouco da história e do trabalho do Nutris:

Há 21 anos, um grupo de pensionistas, com a ajuda de magistrados mineiros, voluntárias e funcionárias, proporciona a crianças e adolescentes de uma comunidade carente, na região Leste de Belo Horizonte, uma oportunidade de ter uma vida melhor, escolher uma profissão e ter dignidade. O trabalho é feito na comunidade Mariano de Abreu. Desde 1989, quando foi instalado o Nutris (Núcleo de Trabalho e Integração Social), quase duas mil crianças já passaram por lá. Hoje, a grande maioria delas é formada e está no mercado de trabalho.

Dar uma opção de vida para as crianças e adolescentes da comunidade e integrá-las ao mundo e à realidade onde vivem, sem deixar que percam sua identidade e seus valores familiares e culturais. Foi com esse objetivo que, em 1989, a pensionista Lucinda Alvarez de Oliveira Leite, viúva do desembargador José Oswaldo de Oliveira Leite, criava o Nutris. Com o apoio da magistratura mineira e de um grupo de pensionista, que, até hoje, acompanha o trabalho na creche, o projeto social mudou a realidade da comunidade Mariano de Abreu e dos moradores.

Além das conquistas na infraestrutura local, como rede de água e esgoto, houve uma melhora significativa na qualidade de vida dos moradores, queda da mortalidade infantil e do número de jovens que se envolvem com drogas. Em 2005, foi criado o NAC - Núcleo de Arte e Cultura Desembargador Márcio Sollero (NAC), que atende a crianças e jovens de 7 a 16 anos. Eles vão para o Núcleo no horário em que não estão na escola, e aprendem inglês, informática, dança e artesanato, além de participar de atividades culturais e artísticas.