O vice-presidente do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG), conselheiro Durval Ângelo, associado à Amagis, lançou nesta segunda-feira, 15 de abril, o livro “BH e as Montanhas Mágicas”. A publicação é uma parceria com o jornalista, professor universitário e ambientalista Adriano de Souza Ventura.
Parafraseando o poeta itabirano, Carlos Drummond de Andrade, o conselheiro Durval Ângelo valorizou as montanhas de Belo Horizonte. "As montanhas sagradas, as montanhas encantadas de Belo Horizonte, não podem ser só um ‘retrato na parede’, E não adianta a gente concluir ‘como dói’, como ele diz quando olha a sua Itabira [no poema Confidência do Itabirano]. Com este livro, queremos partilhar um poema, uma denúncia e uma convocação para a ação”, disse Durval Ângelo.
Na obra, os autores apresentam relatos históricos e trazem personagens que vivem até os dias atuais as tradições religiosas em volta das principais serras que cercam a região metropolitana de Belo Horizonte, assim como a história dessas montanhas mineiras.
Da mesma forma que Drummond, que não escondeu os seus protestos contra a exploração mineral, os autores também fazem um alerta aos “ataques e ameaças” que as montanhas sofrem. Além dos textos, eles apresentam diversas imagens destes locais e mostram como a exploração mineral tem sido nos dias atuais.
“Estamos na luta pela nossa Belo Horizonte, temos perdido isso, mas vejam bem, é um patrimônio que surgiu a 2,5 bilhões de anos, que temos a presença de muitas espécies em extinção. O que nós vamos fazer com as nossas serras? Então, nós não somente trouxemos no livro fotos muito bonitas, mas da destruição. Por isso, o livro é um alerta”, afirmou o jornalista e professor Adriano Ventura.
*com informações e foto TCE/MG