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A Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (Ejef) celebrou, na tarde desta sexta-feira (18), o centenário de nascimento do desembargador Edésio Fernandes (1913-1980), patrono e criador da instituição. A escola foi criada em 1977, durante a gestão de Fernandes como presidente do TJMG.

Em 1981, a Corte Superior do Tribunal de Justiça, hoje Órgão Especial, acatou a proposta do desembargador Sálvio de Figueiredo e a Ejef recebeu o nome de Edésio Fernandes.

Além de difundir o conhecimento jurídico especializado, a escola tem como objetivo garantir a excelência da seleção e formação inicial e continuada dos magistrados, servidores e colaboradores do Poder Judiciário.

Natural de Doutor Lund, distrito de Pedro Leopoldo, na Grande Belo Horizonte, o desembargador Edésio Fernandes formou-se em 1936, pela Faculdade de Direito da UFMG, e foi promotor de Justiça entre 1937 e 1940. Ingressou no TJMG em 1959 e foi presidente da instituição de 1975 a 1977.

Reconhecimento

O desembargador Baía Borges, 2º vice-presidente do TJMG e superintendente da Ejef, destacou que 30 anos após a morte do desembargador Edésio Fernandes ele nunca deixou de ser lembrado. "Sua liderança e sua autoridade assentam-se justamente na maneira a um só tempo silenciosa, mas discreta, determinada e resoluta com que enfrentava e solucionava, com coragem, mas sem arroubos, as dificuldades próprias e nem sempre amenas ínsitas da magistratura", disse.

Mestre. Foi assim que o presidente do TJMG, desembargador Joaquim Herculano, definiu uma das características do homenageado, lembrando que, de um mestre, o que se espera é ver suas lições perpétuas. "A homenagem significa reacender o lume, zelar para que o saber de um mestre seja preservado para as novas gerações", afirmou Herculano.

Medalha Edésio Fernandes

Os desembargadores José Fernandes Filho e Regúlo da Cunha Peixoto (in memoriam - representado por seu filho, Maurício da Cunha Peixoto) foram homenageados com a “Medalha do Mérito Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes”.

O desembargador José Fernandes Filho se disse honrado com a homenagem e por celebrar a memória de quem muito plantou e colheu. Fernandes Filho disse ainda que, sem demérito a outras condecorações, a medalha é para ele diferenciada, pois é inestimável.

Ministro Sálvio de Figueiredo

Como parte da celebração, foi descerrada a foto do ministro Sálvio de Figueiredo, que, a partir de hoje, empresta seu nome ao auditório da Ejef.

Entre outras realizações, o ministro Sálvio de Figueiredo, falecido em fevereiro deste ano, foi um dos responsáveis pela criação e implantação da Ejef. O magistrado também foi um dos idealizadores da Escola Judiciária Eleitoral do TSE, da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados, diretor da Escola Nacional da Magistratura da AMB, e é o patrono da Escola Eleitoral do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais.

Participaram da solenidade, o presidente da Amagis, Herbert Carneiro; os desembargadores Almeida Melo, 1º vice-presidente do TJMG; Tiago Pinto, vice-presidente Sociocultural-Esportivo da Associação; Audebert Delage, corregedor-geral de Justiça; José Fernandes Filho, presidente do Colégio Permanente de Presidentes de Tribunais de Justiça do Brasil; Reynaldo Ximenes, ex-presidente da Amagis; Luiz Carlos Biasutti, coordenador do Memorial de Ejef; Sérgio Resende, ex-presidente do TJMG; e Márcio Aristeu Monteiro de Barros, ex-presidente do TJMG e da Amagis; e o ministro aposentado do STJ Adhemar Maciel.

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