Em comemoração aos 33 anos de criação da Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (Ejef), foram inaugurados, em 26 de agosto, os retratos do ex-superintendente desembargador Reynaldo Ximenes Carneiro e da ex-diretora executiva de Gestão da Informação Documental Maria Cristina Monteiro Ribeiro Cheib, que estiveram à frente da Ejef no período de 2008 a 2010.

O desembargador Alberto Vilas Boas, representando o 2º vice-presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) e superintendente da Ejef, desembargador Herculano Rodrigues, falou sobre as atividades desenvolvidas pela Escola Judicial, que “vem buscando o aprimoramento constante, pautada nas novas exigências e alinhada com os anseios de modernização do Judiciário”.

“Quero frisar, neste momento”, emendou Vilas Boas, “que a EJEF tem sido um referencial no País. É visível o empenho de toda a equipe de magistrados e servidores, visando ao aprimoramento constante da Escola. Muitos dos novos conceitos presentes nas normas dos órgãos reguladores foram amadurecidos aqui, bem como em outras instituições que são referências, com a colaboração de vários pensadores, que são profissionais do Direito de vanguarda”.

O coordenador do Memorial da Ejef, desembargador Luiz Carlos Biasutti, destacou a fecunda atividade educacional da Escola e chamou atenção para o fato de pensarmos sempre em termos de futuro na hora do resgate das histórias das instituições. “A memória enriquece o trabalho histórico, o aprendizado desenvolvido no passado nos ajuda na compreensão histórica de nosso papel. Muitos dos registros que temos hoje são transmitidos via oral, precisamos digitalizar esses dados para que nosso trabalho não seja em vão e sirva àqueles que vêm depois de nós”, comentou o magistrado.

O desembargador Ximenes Carneiro deu seu testemunho e agradeceu a homenagem prestada na pessoa do desembargador Herculano Rodrigues, “figura que presta serviços notáveis ao Judiciário Mineiro”. Ele lembrou que, quando assumiu a Superintendência da Ejef, o desembargador Ferreira Esteves o encorajou com as seguintes palavras: “Você vai poder terminar sua vida de magistrado no setor mais importante do TJ. Você terá a chance de imprimir um trabalho que poderá ficar marcado e aí você irá se sentir realizado e poderá conviver com o que o Judiciário tem de melhor”.

Após a inauguração dos retratos, foi exibido um vídeo produzido pela Escola mostrando a primeira parte do projeto de resgate da sua história.

A Ejef, órgão da Secretaria do TJMG, foi criada em 1977 e visava, inicialmente, à seleção e formação inicial e permanente de magistrados.

Os desembargadores Edésio Fernandes (presidente) e Régulo da Cunha Peixoto e os então juízes Sérgio Léllis Santiago e Sálvio de Figueiredo Teixeira foram responsáveis pela criação e implantação da Escola Judicial mineira, contando, para tanto, com a valiosa contribuição do professor Ricardo Arnaldo Malheiros Fiuza.

Fonte: TJMG