Teve início nesta terça-feira, 6 de agosto, o curso “A Justiça no Espelho das Artes: Cultura, Arte e Direito”, promovido pela Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (Ejef), do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), em parceria com a Escola Superior da Magistratura Desembargadora Jane Silva (Emajs), da Amagis.

Com previsão de encerramento para o dia 11 de novembro, o curso é destinado a magistradas e magistrados, servidores e assessores do Judiciário mineiro, e tem como objetivo fomentar o diálogo entre as manifestações artísticas e o universo jurídico, destacando suas conexões históricas e simbólicas.

 

Na abertura, a presidente da Amagis, juíza Rosimere Couto, destacou o orgulho da Associação em integrar a iniciativa. “É com muito orgulho que a Amagis e a Emajs realizam essa parceria com a Ejef para este curso, que é de suma importância e abre um leque de novas possibilidades formativas para magistrados, servidores e todos que compõem o TJMG. O Direito se mistura com a história, com a arte, com a cultura, e esse curso será fundamental para aprofundarmos esse entendimento”, afirmou.

Representando o 2º vice-presidente do TJMG e superintendente da Ejef, desembargador Saulo Versiani Penna, o superintendente adjunto da escola, desembargador Maurício Pinto Ferreira, parabenizou os idealizadores, citando a relevância do conteúdo. “Teremos diversos módulos que tratarão desde a Antiguidade Clássica até as manifestações artísticas e culturais dos séculos XIX e XX, relacionando passado, presente e futuro do Direito por meio da arte. Para nós, da Ejef, é uma grande honra participar e realizar essa parceria com a Emajs”, disse.

Em nome do presidente da Emajs, desembargador Henrique Abi-ackel, o diretor-executivo da Escola da Amagis, juiz Richardson Xavier Brant, convocado para atuar na 2ª instância, agradeceu à Amagis pela iniciativa e reforçou o caráter interdisciplinar do curso. “É uma oportunidade única de refletirmos sobre a sociedade, a condição humana e os enfrentamentos contemporâneos sob a ótica da arte e do Direito. A arte nos permite enxergar o mundo de forma transformadora — e é esse olhar que queremos incentivar neste curso”, afirmou.

Também compuseram a mesa de abertura o superintendente da Memória do Judiciário Mineiro, desembargador Osvaldo Firmo, e o diretor executivo da Diretoria Executiva de Desenvolvimento de Pessoas da Ejef, Iácones Baptista Vargas.

 Apresentação

O desembargador Fernando Armando Ribeiro, ouvidor do TJMMG, e o professor de História da Arte, Marcelo Albuquerque, ambos responsáveis por ministrar módulos do curso, fizeram a apresentação da proposta pedagógica.

Fernando Armando ressaltou o papel simbólico e transformador da arte, afirmando que “a arte nos permite construir pontes, em um mundo em que tantas vezes as pontes são esquecidas. É por meio da literatura, da arte e da cultura que ampliamos o espectro da visão humana e tornamos o mundo maior.”

Marcelo Albuquerque apresentou um panorama das artes plásticas, visuais e da arquitetura em conexão com o Direito. “O Direito está intrinsecamente ligado à civilização, e a arte acompanha essa trajetória desde os primórdios da humanidade. Meu objetivo é demonstrar como essas manifestações artísticas podem contribuir de forma concreta para a formação jurídica e humanística dos profissionais do Direito”, afirmou.

Primeira palestra

A primeira palestra do curso foi ministrada pelo juiz Auro Aparecido Maia de Andrade, com o tema “Caminhos de Minas: Cultura, História e Identidade, trazendo reflexões sobre o papel da cultura na formação da identidade regional e seus impactos no campo jurídico.

(Cecília Perderzoli / TJMG)

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(Cecília Perderzoli / TJMG)