O superintendente da escola judicial e conselheiro da Amagis, desembargador Reynaldo Ximenes, explicou que a sala é um espaço de estudo, para discussão de temas jurídicos e de interesse da magistratura, um laboratório. O magistrado destacou ainda a importância do homenageado para o universo jurídico brasileiro. “O professor Ronaldo Cunha Campos foi uma das figuras mais expressivas do mundo jurídico nacional”, comentou.
Segundo a coordenadora do Centro da Ejef, desembargadora Márcia Milanez, com a incorporação do centro de estudos à escola judicial era necessário materializar um espaço capaz de resgatar e preservar todo acervo que veio do antigo Tribunal de Alçada. “Hoje, efetivamente, deixamos à disposição da magistratura tanto o material, como funcionários para disponibilizar os projetos”, explicou.
Para o vice-presidente Sociocultural da Amagis, juiz Mauricio Soares – que representou o presidente da Amagis, juiz Nelson Missias de Morais –, a lembrança do nome do professor Ronaldo Cunha Campos, uma referência em estudo de processo civil no Brasil, deve de forma objetiva incentivar os novos juízes no exame do processo civil e de outras matérias. “Seja pela parte pessoal, pela profissional, o professor Ronaldo Cunha deve inspirar todos os juízes que ingressam na magistratura no Estado de Minas Gerais”, afirmou.
Presente na inauguração da sala, a professora de direito e filha do homenageado, Rita Cunha Campos, disse que fica muito feliz pelo fato das pessoas sempre lembrarem do seu pai. “Lembrando dele pela busca do conhecimento, pela grande capacidade que ele tinha no processo civil, mas sempre lembrando do ser humano que ele era, do cidadão, do professor, da simplicidade própria das pessoas que estudam muito, que são sábias”, disse.
Estiveram presentes na cerimônia, o presidente do TJMG, desembargador Sérgio Resende, o 1º vice-preisdnete do TJMG, desembargador Cláudio Costa, o superintendente adjunto da Ejef, desembargador José Geraldo Saldanha da Foncesa, os desembargadores Jane Silva, Geraldo Augusto de Almeida, Fernando Starling, Edílson Fernandes e o jurista Aristóteles Atheniense.