Teve início nesta quarta-feira, 7 de maio, o curso FOFO Nível 1 Módulo 1 - Formação de Formadores, nova turma. Realizado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais, por meio da Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (Ejef), o curso é fruto de parceria com a Escola nacional da Magistratura (ENM) e a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados Ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira (Enfam), e é destinado a magistrados e magistradas associados à ENM. A presidente da Amagis, juíza Rosimere Couto, participou da solenidade de início do curso, na sede da Ejef.
Na abertura, o 2º vice-presidente do TJMG e superintendente da Ejef, desembargador Saulo Versiani, agradeceu a todos que tornaram possível a realização do FOFO e falou da honra e da alegria de realizar o curso em Minas. Ele fez menção especial aos desembargadores Nelson Missias e Caetano Levi Lopes, diretor-presidente e vice-diretor da ENM, respectivamente, por terem possibilitado a concretização da parceria que viabilizou a realização do curso.
O magistrado enfatizou as vantagens e necessidades do FOFO, bem como a importância da educação judicial para o fortalecimento do Judiciário. “Este curso nos remete à possibilidade de ouvir e nos leva a uma outra visão daquilo que representa a ação educativa”, disse.
Coordenadora do curso, a juíza Ana Conceição Barbuda Ferreira, do Tribunal de Justiça da Bahia, agradeceu a todos pelo acolhimento e falou da honra em participar do evento. A magistrada parafraseou Paulo Freire - ‘ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para sua própria produção ou sua construção’ – para homenagear o desembargador Caetano Levi Lopes. “O senhor é a pessoa que age assim e tem sido o elo do diálogo entre as escolas judiciais do País. Jurista responsável, educador comprometido. Sua presença nos honra e honra todo o estado de Minas Gerais”, afirmou.
A vice-corregedora-geral de Justiça, desembargadora Karin Liliane Emmerich Mendonça, participou da solenidade de abertura e cumprimentou a todos os presentes e participantes do curso. “A diferença está nesta plateia, que se dispõe a fazer o diferente, que tira um pouco de seu tempo, de suas atribuições do dia a dia - tanto o corpo discente, quanto o corpo docente, para aperfeiçoar ainda mais o nosso Judiciário, na busca por uma justiça melhor e de mais qualidade. Ver tudo isso sendo proporcionado pela nossa Escola Judicial é motivo de muita alegria”, disse.
Formar multiplicadores
O desembargador Caetano Levi agradeceu a todos pela presença e pelas palavras. Ele explicou a criação do curso FOFO e seu objetivo: formar multiplicadores. O magistrado representou na abertura o desembargador Nelson Missias que, por razão de viagem, não pôde comparecer.
Em seu discurso, Caetano Levi enfatizou a importância da educação e da formação continuada. “Nada muda se não for pela via da educação. E para educar temos que aprender. Nessa era de avançada tecnologia, se abrem fronteiras desafiadoras, mas também temos desafios éticos”, disse o magistrado, provocando a todos uma reflexão: “Precisamos repensar o papel das escolas judiciais do País. As novas tecnologias são importantes, mas temos que nos atentar para as preocupações éticas: como utilizar as novas tecnologias? Quais os limites devem ser impostos”.
Para o vice-diretor da ENM, é papel das escolas levantar este debate. “Vamos pensar juntos esse novo papel das escolas de magistratura”, afirmou o magistrado, desejando a todos pleno sucesso no curso.
Também estiveram presentes na abertura do curso o superintendente adjunto da Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes, desembargador Maurício Pinto Ferreira; a coordenadora do Centro de Estudos Jurídicos Juiz Ronaldo Cunha Campos, desembargadora Maria Inês Rodrigues de Souza; a integrante do comitê técnico da EJEF, desembargadora Âmalin Aziz Santana; e o diretor executivo da Diretoria Executiva de Desenvolvimento de Pessoas, Iácones Batista Vargas.
O curso vai até o dia 9 de maio e acontece na Ejef, em Belo Horizonte. O objetivo é capacitar os participantes a atuarem como formadores e multiplicadores e conhecimentos e saberes, com enfoque no preparo, integração, aperfeiçoamento técnico-cientifico, cultural e humanístico dos seus pares no contexto da Magistratura, planejamento, executando e avaliando aulas na educação judicial para atender a formação de magistrados no âmbito das escolas de magistratura de todo o País.