A Corregedora Nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, manifestou-se favorável às eleições diretas no Poder Judiciário. “Se não quebrarmos paradigmas, não vamos evoluir”, disse a corregedora.

Os dirigentes associativos de Minas dividem a mesma opinião sobre o tema. O presidente da Amagis, juiz Bruno Terra salientou que “o Judiciário brasileiro precisa se modernizar e se democratizar. As eleições diretas são fundamentais para que todos possam contribuir para o aperfeiçoamento do Poder Judiciário”.

O ex-presidente da Amagis, Desembargador Nelson Missias de Morais, afirmou que a democracia deve permear também o poder judiciário. “A participação de todos os juízes na escolha dos seus dirigentes é fundamental para o aprimoramento da instituição”, comentou.

O Desembargador Doorgal Borges, ex-presidente da Amagis também se mostrou entusiasmado com a proposta de eleições diretas para a direção dos Tribunais. “Essa é uma bandeira que sempre defendi e que agora percebo que vem encontrando eco no seio da classe. Temos que prestigiar a democracia e a participação de todos os juízes nos destinos dos Tribunais”, afirmou.