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O 2° vice-presidente do TJMG e superintendente da Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (Ejef), desembargador José Antonino Baia Borges, comenta, nesta entrevista à Amagis, a importância da Escola Judicial, que completa 36 anos em 2013, na formação e atualização de magistrados. Ele lembra das dificuldades do passado, quando não existia uma instituição para dar suporte aos magistrados na prática de suas atividades.

A Ejef está completando 36 anos. Que importância ela tem na formação e atualização dos magistrados?

A Ejef vem, a cada dia, se aprimorando e cuidando da seleção dos magistrados, assim como da seleção de estagiários, de servidores e de notários registradores. Após a seleção, há também um programa de acompanhamento, especialmente para os juízes, dando suporte durante sua atividade.

Como era antes das escolas judiciais?

Os concursos para seleção de ingresso para magistratura vieram muito antes das escolas. O que acontecia é que, depois do concurso, o magistrado quase que sem apoio ou amparo ia para sua comarca iniciar a carreira, quase que às cegas, contando com sua experiência de advogado e, certamente, com a experiência de alguns colegas mais velhos que ajudavam com alguma informação.

A Ejef é a primeira escola de formação de magistrados instalada no Brasil. De onde vem esse pioneirismo dos mineiros?

Sentiu-se a necessidade de uma escola que visasse mais ao acompanhamento das atividades dos magistrados e servidores para permitir que eles estivessem conectados e atualizados com as mudanças que vêm sendo feitas, não só no Direito, mas também na vida em geral e no mundo.

Foto: Marcelo Albert/TJMG