2cnjpalestra.jpg Finalizou agora a programação da parte da manhã do 2º Encontro Nacional do Judiciário. Após o pronunciamento do juiz auxiliar Erivaldo Ribeiro, falou a conselheira Andréa Pachá. Em seu discurso, ela passou dados do projeto do Conselho Nacional de Justiça sobre Medidas de Proteção à Infância e Juventude. De acordo com a conselheira, tal projeto divide-se em duas partes: medidas protetivas e adolescentes em conflitos com a lei. De acordo com Andréa Pachá, o projeto terá início em São Paulo e Fortaleza.

Na seqüência, o corregedor nacional de Justiça, ministro Gilson Dipp, falou sobre o trabalho da Corregedoria. “Estamos concretizando plano de estratégia para o Judiciário afinado com a realidade da Justiça brasileira. Não percamos esse objetivo de vista, pois não há estratégia que se concretize caso não esteja de acordo com os anseios da sociedade”.

Sobre o papel da Corregedoria, o ministro defende a função de deflagrar as dificuldades e buscar o aprimoramento do sistema. Ele ressaltou a colaboração das Associações de classe nesse processo. “A colaboração das Associações têm sido expressiva. Nunca nos deixaram sem apoio, inclusive nos trabalhos da Corregedoria. Elas são o grande segmento da magistratura, de forma que devo destacar o trabalho de cada uma delas”, finalizou.

O juiz auxiliar da presidência do CNJ, Rubens Curado, fez a apresentação dos resultados dos encontros regionais. De acordo com ele, houve a participação de 86 tribunais (100%), 44 associações de magistrados, um arquivo de 120 horas de vídeo, 50 projetos detalhados, que fazem parte do banco de boas práticas de gestão do Poder Judiciário, e 987 práticas catalogadas, sendo que quase 50% dizem respeito à eficiência operacional.

“A nossa jornada mal começa, é certo. Mas, gigantes em vontade e determinação, temos feito o caminho dia após dia, passo por passo. É seguirmos adiante, sem cansaço, sem desânimo, com toda confiança. Como tenho dito, o muito por fazer só estimula quem acredita no próprio ofício”, finalizou o ministro Gilmar Mendes.

Ao fim da manhã, foram anunciados acordos de cooperação técnica entre CNJ e Poder Judiciário de Minas Gerais e Tocantins.

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