O objetivo do evento, direcionado a magistrados, servidores do TJMG e das instituições parceiras, profissionais e estudantes de Direito e de outras áreas, foi revelar a dimensão dialógica-restaurativa no sistema socioeducativo da capital mineira e sua importância para a solução de conflitos, além de promover a discussão prática sobre o tema.
Na abertura do evento, o juiz Carlos Frederico Braga da Silva, coordenador estadual do Programa Justiça Restaurativa na Infância e Juventude e diretor de Direitos Humanos e Cidadania da Amagis, destacou a importância e os benefícios da prática da Justiça Restaurativa. “A partir do momento em que se tem a consequência da prática da Justiça Restaurativa, que é a redução da reincidência, tem-se uma sociedade menos violenta, uma sociedade que está cuidando de si”, afirmou.
Compuseram a mesa de abertura, ao lado do juiz Carlos Frederico, as seguintes autoridades: Camila Nicácio, subsecretária do Estado de Atendimento às Medidas Socioeducativas; Márcia Passeado, gerente de Controle das Medidas Socioeducativas da PBH; Emília Eunice Alcaraz Castilho, defensora pública da Infância e Juventude; e Caio Augusto Souza Lara, representando a Faculdade de Direito da UFMG e o Recaje (Resolução de Conflitos e Alternativas à Justiça).
O próximo encontro para discutir o tema acontecerá no dia 21 de março.
A Justiça Restaurativa constitui uma prática que favorece e incentiva um ambiente pacificador para as pessoas envolvidas no conflito e sensibiliza a sociedade para a importância das soluções consensuais, contribuindo para a promoção da paz social.