A Escola Nacional da Magistratura (ENM) esteve presente na abertura do Encontro das Escolas Judiciárias Eleitorais (EJEs) promovido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na ocasião, a coordenadora da ENM, Patrícia Cerqueira, estava representando a Instituição no encontro que tem como objetivo promover a integração e alinhar a atuação das escolas judiciárias de todo o país.

Em seu discurso de abertura, o presidente do TSE, Ricardo Lewandowski, explicou que o papel de uma escola deve estar baseado em um tripé: ensino, pesquisa e prestação de serviços à comunidade. Para ele, as EJEs não devem dirigir-se apenas aos magistrados, mas também aos servidores da Justiça Eleitoral e a toda sociedade. De acordo com o presidente, o desempenho das Escolas Judiciais pode ser visto em ações das escolas da rede pública do Distrito Federal e nos debates com alunos da Universidade de Brasília (UnB) sobre temas eleitorais, por exemplo.

“Decidi investir de forma intensa na Escola Judicial Eleitoral do TSE porque acredito na educação em todos os níveis, principalmente na educação dos magistrados e do Judiciário”, afirmou Lewandowski. Criada em 2002, pelo ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira, à época corregedor da Justiça Eleitoral, a EJE/TSE tem passado por um período de reestruturação, delineada no plano de gestão da atual presidência do Tribunal.

Lewandowski ainda elogiou a atuação da direção da Escola, escolhida por ele especialmente pela vasta experiência acadêmica do diretor, André Ramos Tavares, e também do vice-diretor, Walber de Moura Agra. “Hoje tenho certeza da minha escolha. Todos que têm acompanhado podem sentir o vigor na atuação da Escola”, disse.

Ao final, o ministro enfatizou a importância das Escolas Judiciárias na promoção da discussão de temas como as reformas política e eleitoral. “As Escolas não devem se transformar em ilhas. É preciso que pensemos juntos em como avançarmos nesse campo da discussão”.

Fonte: AMB