A ex-estudante de direito Érika Passarelli, 31, foi condenada a 17 anos de prisão, em regime fechado, por ter planejado a morte do próprio pai, Mário José Teixeira Filho, de 50 anos. Na sentença, lida pelo juiz Antônio Francisco Gonçalves às 2h49 desta terça-feira, o magistrado ressaltou que Érika concorreu para que o ex-namorado, Paulo Ricardo de Oliveira Ferraz, 19 anos, e o sogro, o cabo da Polícia Militar, Santos das Graças Alves Ferraz, de 47 anos, 'desferissem golpes contra a vítima provocando lesões que foram causa de sua morte'.

Érika Passarelli teria arquitetado a morte do pai para receber cerca de R$ 1,2 milhão em apólices de seguro de vida. O julgamento foi realizado no Fórum Edmundo Lins, em Itabirito, cidade da região Central de Minas Gerais.

Mário José foi executado em agosto de 2010 e o corpo encontrado com três tiros às margens da BR-356, em Itabirito.

Na decisão, o juiz considerou o fato de Érika não ser ré primária e também que a maioria do júri votou a favor da condenação por homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e sem possibilidade de defesa da vítima).

A defesa de Érica informou que irá recorrer da decisão pedindo a nulidade da condenação. Já o Ministério Público se mostrou satisfeito com o resultado, mesmo considerando que a pena foi pequena.

Outros réus

O processo envolvendo os outros dois réus também tramita em Itabirito, ainda sem data de julgamento. Ele foi desmembrado porque, na fase inicial do caso, os réus estavam presos; e Érika, foragida.


Fonte: Rádio Itatiaia