ejal.jpgA Escola Judicial da América Latina (Ejal) foi lançada na última sexta-feira, 15, em Florianópolis (SC) e terá unidades em diversos países com o objetivo de promover o intercâmbio de conhecimento entre as escolas judiciais dos países da região. O desembargador do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR), José Sebastião Fagundes Cunha, foi nomeado diretor-geral da Instituição. A Escola terá sede junto à Escola da Magistratura do Rio de Janeiro (Emerj) e subsede junto à Escola Paulista de Magistratura (Emap).

O presidente da Suprema Corte da Costa Rica e vice-presidente da Rede Latino-americana de Juízes (Redlaj), Luis Paulino Mora Mora, festejou a criação da Ejal, dizendo que a integração dos países das Américas Central e do Sul, Caribe e México, através de seus magistrados e suas escolas, é um marco histórico para o aperfeiçoamento da justiça na região. Para o Conselho Deliberativo e Fiscal da escola foi indicado o nome do juiz José Eduardo Chaves, atual assessor do CNJ e presidente da Redlaj, que é a base da criação de escola judicial da América Latina.

O desembargador Doorgal Andrada, assessor especial da Presidência da Amagis, que foi nomeado da presidente da Comissão de Instalação da Ejal, em novembro 2010, e também membro do Conselho Deliberativo e Fiscal, afirmou “que, depois de seis meses de muitos encontros e debates, com o apoio fundamental da Redlaj e de muitos magistrados de diversos países, acabamos por tornar realidade um sonho e uma ideia que já vinha se arrastando há mais de quatro anos. O vigor da escola e seu modernismo, através de palestras, seminários e cursos virtuais, demonstram grande forma com os cinco convênios já assinados em Florianópolis na data de seu lançamento, além de outros que estão em andamento”.

Foto:CNJ