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A Escola Judicial da América Latina (Ejal) deu mais um passo para sua consolidação e, no dia de sua inauguração, transferida para abril, deverá assinar convênios e acordos com faculdades e universidades da Europa e de vários países da América Latina, com o objetivo de oferecer cursos, seminários e palestras para a magistratura.

Para desenvolver suas ações, a Ejal terá como base a Rede Latino-americana de Juízes (Redlaj), criada há cinco anos, com objetivo de promover a integração e cooperação judicial. Atualmente, é presidida pelo juiz brasileiro José Eduardo Chaves. A Ejal deverá funcionar, sobretudo, por meio de plataformas virtuais bilíngues, nas quais o espanhol é predominante.

Para o presidente da Comissão de Implantação e Organização da Ejal, desembargador Doorgal Borges de Andrada, a escola pode se tornar em breve um dos mais importantes espaços de debates jurídicos. “Será a concretização de um velho sonho e desafio: unir os encontros culturais e de estudos jurídicos latinos, que, agora, começaram a acontecer no âmbito do Judiciário com essa desafiadora proposta que une centenas de magistrados de 22 países”, comentou.

Na avaliação do juiz federal da Argentina, Miguel Camiñas, presidente da Federação Latino-americana de Magistrados, a criação da Escola torna realidade um desejo antigo dos magistrados latino-americanos. Segundo o superintendente da Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes, do TJMG, desembargador Joaquim Herculano, a proposta de instalação da Ejal vem sendo amadurecida há muito tempo e visa a aprimorar e preparar o magistrado para acompanhar os avanços da legislação em caráter internacional.