As juízas Fabiana da Cunha Pasqua e Maria Luiza de Andrade Rangel Pires entram em exercício como juízas de Direito Auxiliar de 2º Grau do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), em solenidade realizada nesta sexta-feira, 4 de abril, no gabinete da Presidência do Tribunal. A cerimônia foi conduzida pelo presidente do TJMG, desembargador Luiz Carlos de Azevedo Corrêa Junior, e contou com a presença de magistrados, magistradas, servidores e familiares das empossadas.

A presidente da Amagis, juíza Rosimere Couto, esteve na solenidade e parabenizou as colegas pela nova etapa profissional. “São duas magistradas com trajetórias sólidas, reconhecidas por sua dedicação e competência ao longo da carreira. O Tribunal de Justiça de Minas Gerais ganha muito com a presença de ambas em seus quadros no segundo grau”, destacou a presidente da Amagis.

A juíza Fabiana da Cunha Pasqua foi designada para o 3º cargo de juíza de Direito Auxiliar de 2º Grau, anteriormente ocupado pelo desembargador Francisco Ricardo Sales Costa. Já o 1º cargo será ocupado pela juíza Maria Luiza de Andrade Rangel Pires, vaga antes preenchida pelo hoje desembargador Narciso Alvarenga Monteiro de Castro.

Ao celebrar o momento, a juíza Fabiana Pasqua disse que esta etapa representa um marco em sua carreira. “O sentimento é de muita alegria. Embora eu já tenha atuado no 2º grau substituindo, agora assumo como juíza titular. São quase 30 anos de magistratura e essa designação representa um coroamento da carreira. É muito gratificante poder realizar aquilo a que me propus desde o início: oferecer a jurisdição da melhor maneira possível, enfrentando os desafios e celebrando as vitórias, sempre com o objetivo de levar justiça a quem mais precisa”, afirmou.

Para a juíza Maria Luiza de Andrade Rangel Pires, a posse representa reconhecimento e um novo desafio. “Tenho 29 anos de magistratura e considero esse momento como o coroamento do trabalho realizado ao longo desse tempo. É também uma mudança significativa. Atuar na segunda instância, de forma colegiada, exige um novo aprendizado, diferente da rotina da primeira instância. Estou muito motivada com essa nova etapa”, disse.

Ao empossar as magistradas, o presidente do TJMG, desembargador Corrêa Junior, destacou a relevância do cargo de juíza auxiliar de 2º Grau como um reforço importante e de qualidade para a segunda instância. “Essa forma de contribuir para a segunda instância, de um lado, não prejudica o primeiro grau de jurisdição, onde está a grande maioria dos processos, na medida em que esses vão ser providos por magistrados e magistradas, seja por remoção, seja por promoção. E, por outro lado, nós temos a possibilidade de ter uma força de trabalho móvel no âmbito do Tribunal de Justiça”, disse o presidente.

O presidente ainda apontou a qualidade, experiência e dedicação de ambas, destacando suas contribuições anteriores na primeira instância e o grande ganho que representam para a segunda instância. “Tenho certeza de que trazermos para a segunda instância juízas com a qualidade das Dras. Fabiana e Maria Luiza é um grande ganho para o Tribunal de Justiça. Obviamente, perde a primeira instância, que já as tem há muito tempo colaborando com altivez, com combatividade e com uma produtividade muito grande. Mas, como na vida nada é estático e tudo é dinâmico, hoje elas vêm para o Tribunal de forma definitiva, ao menos como juízas auxiliares de 2º Grau, e a segunda instância do Tribunal de Justiça é quem ganha”, afirmou o desembargador.