Magistrados, servidores, promotores de Justiça, defensores públicos e advogados foram homenageados na noite desta quinta-feira, 14/7, em cerimônia que marcou o fechamento do Fórum Lafayette. O prédio, que foi inaugurado em 1980, ficará fechado pelos próximos anos para a realização de obras de revitalização.

O presidente da Amagis, juiz Luiz Carlos Rezende e Santos, compareceu ao evento que homenageou as juízas Maria Isabel Fleck, da 1ª Vara Criminal, e Luziene Medeiros do Nascimento Barbosa Lima, da 6ª Vara Criminal.

A homenagem contou com apresentação da Orquestra Jovem do TJMG, além de projeção de imagens nas paredes do pátio que contaram a história de décadas do prédio.



O presidente da Amagis disse que o Fórum Lafayette representa um valor simbólico muito grande para a Magistratura mineira. “Este prédio possui valor sentimental para muitos juízes que trabalham e que já trabalharam aqui. São muitas histórias de vidas que se passaram por aqui ao longo destes 43 anos. Esperamos que a reforma traga benefícios para magistrados, servidores e funcionários terceirizados que atuam no prédio. Neste momento, só podemos dizer: até logo, Fórum Lafayette!”, disse.

De acordo com o diretor do Foro de BH, juiz Sérgio Henrique Cordeiro Caldas Fernandes, o Fórum Lafayette é muito mais que a junção de blocos de concreto e vergalhões. “Aqui é o espaço de histórias, encontros e desencontros e de alegrias e tristezas. Essa homenagem é uma comemoração da vida. Daqueles que trabalham aqui e dos que já se foram, mas que deixaram marcas em nossas vidas e no Fórum Lafayette”, disse.





O presidente do TJMG, desembargador José Arthur Filho, demonstrou contentamento pela previsão de início das obras. “A minha história perpassa pelos corredores desse fórum.  É uma alegria e prazer muito grande, viver este momento de revitalização do fórum na posição de presidente do Tribunal”, afirmou.

O ex-diretor do Foro de BH, desembargador Luiz Carlos de Azevedo Corrêa Júnior, Corregedor-geral de Justiça, destacou que a obra não será resultado apenas das atuais administrações do Tribunal e do Foro. “Tudo começa em uma gestão anterior e termina na seguinte. Atos praticados como a decisão pela reforma, elaboração do projeto, licitação, logística de realocação de varas e servidores, nestas etapas várias mãos trabalharam para que chegássemos neste momento,” defendeu.

O evento contou ainda com as presenças dos ex-diretores do Foro de BH, os desembargadores José Antônio Braga, Wanderley Salgado Paiva e o juiz Marcelo Rodrigues Fioravanti.

Após o encerramento da entrega das homenagens, houve um passeio ciclístico pela região do Barro Preto e do Centro.