Os protestos nas principais capitais do Brasil poderiam ameaçar o resto da Copa das Confederações, já que algumas delegações temeriam pelas suas seguranças. No entanto, a Fifa afirmou que, pelo menos por enquanto, esta hipótese está totalmente fora de cogitação.
Em comunicado oficial divulgado à agência de notícias Reuters na manhã desta sexta-feira, a entidade máxima do futebol negou a chance de cancelamento da competição: o elenco da Itália, hospedado no Rio de Janeiro, seria um dos principais ameaçados pelo instável momento político nacional.
“Até esta data, nem a Fifa nem o Comitê Organizador Local (COL) nunca discutiram qualquer possibilidade de cancelamento da Copa das Confederações da Fifa”, escreveu a entidade. A Copa do Mundo de 2014 poderia ser outro torneio ameaçado.
Nesta quinta, aproximadamente 1 milhão de pessoas foram às ruas protestar contra o governo. O problema é que, mesmo com meios pacíficos, os protestos são prejudicados por uma minoria de vândalos, que depredam o que veem pela frente e causam uma repercussão negativa.
Em Salvador, alguns micro-ônibus da Fifa foram apedrejados por vândalos, fator que culminou no rumor do cancelamento da Copa das Confederações. Os dirigentes da entidade, porém, ainda não se manifestaram sobre os protestos que envolvem mais de 120 cidades do País.
Presidente da Fifa, o suíço Joseph Blatter, que deveria permanecer no Brasil durante toda a competição, viajou para a Turquia, onde será disputado o Mundial Sub-20. “Como presidente da Fifa, considero importante estar presente quando a ação começar”, justificou.
Fonte: Estado de Minas online