Como uma de suas prioridades, a Amagis investiu, sem medir esforços, nos últimos meses, para alcançar mais esta conquista da magistratura mineira ao viabilizar o pagamento dos créditos devidos pelo Tribunal de Justiça Minas Gerais (TJMG). Após intensas gestões no Tribunal e, especialmente, no Governo do Estado, a Associação obteve a informação de que o TJMG deverá ter condições fazer um pagamento significativo no próximo mês de outubro.


Veja o passo a passo dessa importante conquista:

30 de junho - Por meio do Conselho de Representantes, a Amagis mobilizou a classe em busca do pagamento dos créditos devidos à magistratura mineira
por parte do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).

12 de Agosto - Em resposta às ações da diretoria da Associação, o presidente do TJMG, desembargador Cláudio Costa, enviou o desembargador Dídimo Inocêncio à sede da Amagis, como seu representante, acompanhado de dois servidores da área financeira do Tribunal, para esclarecer providências tomadas pela instituição para que os magistrados recebam os valores que lhes são devidos.

16 de agosto – Direção do TJMG reúne-se com a secretária de Planejamento de Minas Gerais, Renata Vilhena.

19 de agosto – O Conselho de Representantes da Amagis reúne-se a provavam o Dia de Alerta da Magistratura Mineira, marcado para 29 de agosto. Também fica convocada uma nova reunião do Conselho para o dia 2 de setembro.

29 de agosto - O próprio presidente do Tribunal reúne-se com o governador, conforme divulgado no site do TJMG.

29 de agosto - O presidente da Amagis, acompanhado dos ex-presidentes da Associação e desembargadores, Reynaldo Ximenes e Doorgal Andrada, reúne-se com a secretária Maria Coeli Simões Pires e toda a equipe da Secretaria da Casa Civil e Relações Institucionais de Minas Gerais. Também participaram do encontro, na Cidade Administrativa, o advogado-geral do Estado, Marco Antônio Rebelo Romanelli, e sua equipe.

A reunião durou mais de duas horas e teve como ponto forte da pauta justamente o pagamento dos créditos devidos aos magistrados pelo TJMG. De acordo com o presidente e os ex-presidentes da Amagis, houve grande avanço na interlocução com o Governo, ficando muito claro que o governador e todo seu secretariado estavam inteiramente abertos às negociações, sobretudo partindo do órgão institucional.

2 de setembro - Mesmo com a iniciativa do presidente do TJMG, a diretoria da Amagis mantém-se vigilante, reunindo mais uma vez o Conselho de Representantes e demonstrando que a magistratura continuava insatisfeita com a falta de respostas. Por consenso, o Conselho decide que a Associação não medirá esforços para que os magistrados recebam o que lhes é devido.

Repercussão

“Além de muito importante, a reunião do dia 12 de agosto foi inédita no associativismo e representou ampliação dos canais de interlocução. Não tive dúvidas de que, a partir daí, sairia o encontro de soluções para os interesses da magistratura, com a participação dos próprios magistrados. É preciso destacar ainda a qualificação técnica do desembargador Dídimo Inocêncio ao representar o presidente do TJMG.”
Bruno Terra, presidente da Amagis.

“A convivência da Amagis com o Tribunal estava interrompida por várias questões, sem sabermos definir o porquê. A Amagis é a representante legítima da magistratura e tem o dever de postular os direitos do magistrado, entre os quais o de receber os atrasados que vêm sendo pagos a toda a magistratura nacional e aos membros do Ministério Público”.
Reynaldo Ximenes, desembargador aposentado e ex-presidente da Amagis.

“A vinda do desembargador Dídimo Inocêncio à Amagis, representando o presidente do TJMG, mostrou, por parte do Tribunal, credibilidade no trabalho da Amagis.”
Doorgal Andrada, desembargador e ex-presidente da Amagis.