Depois de Barcelona (Espanha) e Santiago (Chile), o Congresso Ibero-Americano sobre Cooperação Judicial será realizado no Brasil. A capital cearense vai sediar a terceira edição do encontro que terá como tema \"Direitos Humanos na era digital\". No evento, serão discutidas e apresentadas soluções para a agilização dos procedimentos judiciais em questões ligadas aos direitos humanos, além de promover a troca experiências sobre o que já vem sendo feito sobre essa matéria no Poder Judiciário dos países ibero-americanos.

O Congresso será realizado pela Rede Latino-americana de Juízes (Redelaj) em parceria com instituições nacionais e internacionais. A Associação Cearense de Magistrados (ACM) continua como uma das apoiadoras e deve participar ativamente do encontro no ano que vem. De acordo com o presidente da Redlaj, juiz Roberto Jorge Feitosa, o Encontro da Magistratura Cearense em 2009 e o III Congresso Ibero-Americano devem acontecer simultaneamente e de forma integrada. Roberto Jorge é também integrante do Conselho Fiscal da ACM.

Também será realizada durante o evento a II Mostra Ibero-americana sobre experiências em processos judiciais digitais. Segundo o juiz, a idéia é que cada tribunal participante do encontro instale um stand para expor suas experiências digitais no aperfeiçoamento dos procedimentos judiciais. Além dos tribunais de todos os estados brasileiros, estão sendo convidados todos os presidentes de Suprema Corte ibero-americanos para participarem do evento e da mostra.

Também estão previstas as participações de expositores europeus trazendo suas experiências na utilização das novas tecnologias para a resolução de situações ligadas à violação dos direitos humanos.

A organização do Congresso está em fase de formação e discussão de detalhes sobre o temário que será abordado. O presidente da Redlaj diz que a expectativa é que participem do evento pelo menos 1200 magistrados. Roberto Jorge também está animado com o tema escolhido para o Congresso do ano que vem. “O tema direitos humanos de há muito vem sendo debatido, mas não nessa ótica, de como podemos utilizar as novas tecnologias da informação e do conhecimento para dar-lhe efetividade”, destacou ele.

Assessoria de Comunicação ACM