Em solenidade realizada na noite desta quinta-feira, 23 de outubro, a Amagis inaugurou o retrato do juiz Luiz Carlos Rezende e Santos na galeria de ex-presidentes, localizada no primeiro andar da sede da Associação. O magistrado presidiu a Amagis no triênio 2022/2024, período marcado por avanços institucionais e pelo fortalecimento da representatividade da magistratura mineira. O ex-presidente esteve acompanhado pela esposa, Juliana Tolentino, o filho Luiz Fernando e o pai, o juiz aposentado Fernando Humberto dos Santos.


A presidente da Associação, juíza Rosimere Couto, que atuou como vice-presidente Administrativa durante a gestão de Luiz Carlos, destacou a importância da trajetória do colega e o legado de sua gestão. “Fico feliz de poder conduzir este momento de reconhecimento da gestão do meu amigo juiz Luiz Carlos Rezende e Santos, cujas marcas, como o dinamismo, a defesa permanente da Magistratura e a atenção com cada associado, ficarão registradas eternamente na história de nossa instituição”.
Em um gesto de reconhecimento, Rosimere Couto também demonstrou gratidão a todos os ex-presidentes que integram a galeria e ressaltou que cada fotografia é um símbolo de agradecimento e história. “Cada uma delas representa o trabalho, a liderança e o legado de magistrados que dedicaram seu tempo e sua energia à construção desta Associação”, enfatizou a presidente.


O vice-presidente de Aposentados e Pensionistas, juiz Noelho Adelino Machado, e o diretor de aposentados da Associação, juiz Afonso José de Andrade, também homenagearam o ex-presidente com a entrega de uma placa com os seguintes dizeres: “Ao nobre juiz Luiz Carlos Rezende e Santos, guerreiro na luta pelos direitos dos magistrados aposentados, no exercício da presidência da Amagis, nosso reconhecimento, gratidão e homenagens por tudo que fez pelo grupo de aposentados e pensionistas do TJMG.”


Colegas da turma de concurso prestaram homenagem a Luiz Carlos Rezende com a entrega de uma lembrança a ele e à esposa. O vice-presidente Administrativo da Amagis, juiz Jair Francisco dos Santos, também presenteou Luiz Carlos com uma cesta de produtos mineiros.

Solidariedade
O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Afrânio Vilela ressaltou a sensibilidade e o espírito solidário de Luiz Carlos, lembrando momentos de convivência marcados por amizade e presença constante. Ele afirmou que o homenageado deixa marcas profundas no coração de todos que com ele conviveram, pela forma humana e companheira com que sempre se dedicou à Amagis e aos colegas. O ministro destacou ainda o exemplo de empatia e prontidão de Luiz Carlos, sempre disposto a ajudar os colegas em qualquer situação. “Essas marcas revelam seu espírito humano, sensível e de companheirismo. E o que eu rogo é que Deus lhe conceda uma vida longa e feliz ao lado da família e de todos nós”, desejou o ministro.

Conquistas
O presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), desembargador Luiz Carlos Corrêa Junior, lembrou, com bom humor, a coincidência de nomes com o homenageado, relatando situações em que ambos foram confundidos por colegas e associados. Ele afirmou que o retrato agora inaugurado não é apenas um quadro, mas um símbolo do trabalho árduo e silencioso realizado em benefício da Magistratura mineira. O presidente do TJMG destacou a paciência, a serenidade e o poder de acolhimento de Luiz Carlos Rezende, além de sua atuação decisiva em muitas das conquistas da categoria durante o período em que presidiu a Amagis. Esse retrato representa, em nossa Associação, o trabalho árduo desenvolvido em benefício de todos os associados e associadas. Em nossas conversas, fui testemunha de que muitas das conquistas alcançadas nesse período tiveram não apenas a participação, mas o esforço dedicado de nosso querido amigo, de forma silenciosa, tranquila e serena”, observou.

Coletividade
Falando em nome dos ex-presidentes da Associação, o desembargador Bruno Terra Dias destacou a importância da união e do propósito coletivo que marcam a trajetória da entidade. Ele lembrou que todos os ex-presidentes dedicaram seus esforços ao bem-estar dos magistrados e de seus familiares, e que servir à Amagis é uma das maiores honras da carreira associativa. Ao se referir a Luiz Carlos, Bruno ressaltou sua postura firme e solidária diante dos desafios e elogiou a condução da atual presidente, Rosimere Couto, pela continuidade do trabalho em prol da coletividade. “Para aqueles que compõem esta galeria, não há honra maior do que ter servido, nem esperança maior do que a que depositamos no futuro e na continuidade do trabalho. Luiz Carlos é um exemplo disso, um amigo que demonstra importância nos momentos difíceis, pois não se esquiva dos desafios. Rose segue a mesma linha, uma amiga que, em seus dez meses de gestão, já demonstrou ser a escolha acertada para a coletividade dos magistrados”, ressaltou.

Gratidão
Encerrando a solenidade, o juiz Luiz Carlos Rezende e Santos agradeceu, emocionado, às pessoas que marcaram sua trajetória pessoal e profissional. Ele recordou momentos da carreira e da vida familiar, expressando profunda gratidão ao pai, à esposa, aos filhos, amigos e colegas de diretoria. Também destacou o empenho e dedicação dos funcionários da Amagis. Em suas palavras, afirmou que o sentimento que o acompanhava naquele momento era de sincera gratidão por ter podido contribuir com a Associação e pela oportunidade de conviver com tantos amigos ao longo de sua caminhada. “É notável como a trajetória da vida se apresenta, revelando-se, por vezes, de maneira singela. Ao adentrar este espaço hoje, observo a presença de tantas pessoas que, de alguma forma, participaram da minha história de mais de cinquenta anos. Ao contemplar a generosidade de todos em celebrar nossa passagem pela Associação, não me sinto envelhecido, mas grato”, disse.


O magistrado refletiu sobre o significado de ter seu retrato eternizado na Amagis. Disse que, ao olhar as imagens dos ex-presidentes, reconhece não apenas rostos, mas histórias de dedicação, amizade e compromisso com a Magistratura mineira. “Cada quadro desta galeria representa uma etapa da nossa caminhada coletiva”, afirmou. Para Luiz Carlos, o maior legado é a rede de afetos construída ao longo dos anos. “Mais do que uma homenagem, este é um encontro de vidas e de propósitos. Sinto-me profundamente honrado por fazer parte dessa história e por ver que, em cada um de vocês, a Amagis continua viva, forte e humana”, finalizou.



Presenças
A cerimônia contou também com as presenças do presidente do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG), conselheiro Durval Ângelo, presidente do Tribunal de Justiça Militar de Minas Gerais (TJMMG), desembargador Jadir Silva; primeiro vice-presidente do TJMG, desembargador Marcos Lincoln dos Santos; segundo vice-presidente do TJMG, desembargador Saulo Versiani Penna; terceiro vice-presidente do TJMG, desembargador Rogério Medeiros Garcia de Lima; corregedor-geral de Justiça do Estado de Minas Gerais, desembargador Estevão Lucchesi de Carvalho; vice-presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), desembargador Carlos Henrique Perpétuo Braga; advogado-geral do Estado, Fábio Murilo Nazar; vice-presidente Jurídico da Cemig, Sérgio Pessoa de Paula Castro; presidente da Associação Mineira do Ministério Público (AMMP), promotora Larissa Amaral; presidente da Escola Nacional da Magistratura (ENM) e ex-presidente da Amagis, desembargador Nelson Missias de Morais; diretor-geral da Escola Superior da Magistratura Desembargadora Jane Silva (Emajs), desembargador Henrique Abi-Ackel Torres; vice-presidente Administrativo da Amagis, juiz Jair Francisco dos Santos; diretora da Amagis Mulheres, desembargadora Paula Cunha e Silva; diretora de Comunicação da Amagis, juíza Aldina de Carvalho Soares; diretora de Pensionistas, Cláudia Periard Pressato Carneiro, diretor-tesoureiro, juiz José Martinho Nunes Coelho; diretor de Assuntos Jurídicos, desembargador Alberto Henrique Costa de Oliveira; diretor do Parque Esportivo e Camt, juiz Jorge Paulo dos Santos, o ex-presidente da Amagis Elpídio Donizetti Nunes; o diretor da Faculdade de Direito da UFMG, Hermes Vilchez Guerrero; e o diretor Financeiro do Sicoob-JusMP, juiz Agnaldo Rodrigues.


