Contribuir para a formação de jovens independentes e responsáveis. Essa é a proposta do programa Guarda Mirim, desenvolvido pela juíza de Monte Belo Lúcia Landgraf e funcionários do fórum que participam da diretoria da Associação Montebelense Amigos dos Adolescentes (AMAA). No próximo domingo, 29 de julho, a AMAA realiza o Primeiro Encontro Regional dos Guardas Mirins, no município de Monte Belo. O evento, que acontecerá das 7h às 20h, na Adecoagro – Usina Monte Alegre, pretende reunir, além dos jovens do município, guardas mirins de Piumhi, Pratápolis e São Roque de Minas, que também implementaram o programa.

O encontro traz o tema “Solidariedade! Faça parte” e tem como objetivo sensibilizar os participantes a respeito da responsabilidade social. A juíza Lúcia Landgraf explica que a escolha do assunto se justifica pela necessidade de atender uma faixa etária sujeita a comportamentos de risco. “A solidariedade é o caminho que precisamos percorrer. Entendo que as condutas criminosas, que violam os direitos humanos e que muitas vezes estão associadas aos jovens, se devam à falta e à inversão de valores em nossa sociedade.”

Por meio de palestras, dinâmicas e atividades pedagógicas, os participantes trocarão experiências e discutirão meios para fortalecer o programa Guarda Mirim. Entre jovens, famílias e parceiros, a expectativa da organização é receber por volta de 400 participantes. A juíza Lúcia Landgraf acredita que o encontro será o momento de celebrar os resultados do projeto. “Preparamos uma confraternização para os participantes do projeto, que transforma a comunidade. Neste ano, por exemplo, não tivemos nenhum ato infracional na cidade”, comemora.

O programa

O programa Guarda Mirim estreou na cidade de Monte Belo, em janeiro de 2011, e oferece cursos de informática, inglês, português, empreendedorismo, teatro, música, entre outros. Além dos cursos, os adolescentes também participam de atividades solidárias a cada dois meses e de palestras.

Para fazer parte da Guarda Mirim, é preciso ter entre 14 e 16 anos, frequentar escola pública regularmente, manter as notas dentro da média exigida pela instituição de ensino e não ter problemas com disciplina. Outro critério para integrar o projeto é não ter nenhum envolvimento com atos infracionais.


Fonte: TJMG