encontro_geral.jpgA Amagis realizou no início da tarde de hoje, 14, no auditório do seu edifício-sede, o III Encontro de Diretores e Coordenadores da Associação. A reunião teve como objetivo fazer um balanço das ações da atual gestão, para que os representantes dos magistrados mineiros possam realizar um planejamento das atividades em defesa dos interesses da classe, além da integração da magistratura mineira.

Segundo, o presidente da Amagis, juiz Bruno Terra, o encontro foi importante para promover a integração entre os representantes das seccionais e a direção executiva da Associação, para planejar a execução dos objetivos fixados pela atuação administração, além de ter sido um espaço para deliberações de temas importantes para a magistratura mineira.

Entre os pontos debatidos, Bruno Terra destacou a decisão de a Associação de custear as despesas dos magistrados que terão que se defender da representação feita ao CNJ em relação às promoções ocorridas a partir de 17 de janeiro de 2006, e o ingresso da Amagis como amicus curiae em todos os processos contra magistrados que estejam tramitando ou venham ser instaurados no CNJ. Os diretores decidiram ainda que sejam feitas reuniões com o futuro presidente do TJMG, desembargador Cláudio Costa, para tratar do cumprimento das conquistas garantidas na LODJ, como a criação de cargos de assessores para todos os juízes vitaliciados, e do pagamento dos créditos da magistratura.

encontro_plateia.jpgO assessor especial da presidência, desembargador Nelson Missias, demonstrou sua satisfação e o otimismo ao ver que a nova diretoria da Amagis tem se preocupado em realizar uma gestão participava e interiorizada, dando continuidade a iniciativas como o Encontro. Nelson Missias destacou ainda o momento pelo qual passa a magistratura mineira. “Nós estamos experimentando um momento excepcional da magistratura mineira no que diz respeito a democracia entre os magistrados. Essa democracia que a Amagis implementou e que vem com o nome de gestão participativa. Eu já sabia que o presidente Bruno Terra estava fazendo esta interlocução com o interior e com a magistratura, por isso, não me surpreende a significativa presença de magistrados neste encontro. Hoje nós decidimos assuntos da maior importância para todos os magistrados”, afirmou.

Na avaliação do vice-presidente da Amagis, desembargador Herbert Carneiro, o encontro foi extremamente proveitoso, por ter possibilitado um contado direto com os diretores e coordenadores que representam a Associação no interior, possibilitando o posicionamento sobre os temas de interesse da classe. “O encontro reforçou aquilo que é um propósito da atual gestão, dando sequência ao que já fazia o presidente Nelson Missias, de nos manter, magistrados mineiros, cada vez mais integrados e participativos na discussão de temas de nosso interesse”, comentou.

Avaliação

Juiz Antônio Carlos Parreira – vice-presidente do Interior

“Foi muito proveitosa porque promove a união e cumpre com o objetivo de manter os colegas informados sobre os projetos da Amagis, de defesa do associado”.

José Maria dos Reis – Coordenador da Seccional Divinópolis

“O mais importante do encontro é a transparência da administração. Estou muito feliz pela aprovação unânime de tudo o que foi colocado em pauta. Não teve nenhum colega que pudesse questionar”.

Marcos José Vedovotto – Coordenador Regional

”O encontro é realmente muito importante. Quando eu voltar para Ituiutuba posso reunir com os colegas da região e explicar o que está acontecendo tanto em Belo Horizonte, quanto no cenário nacional”.

Marcos Antônio Ferreira – Secretário da Seccional de Montes Claros

“Essa reunião trouxe os primeiros passos desta gestão que está sendo muito promissora, uma gestão que realmente nós podemos confiar, porque são pessoas capacitadas que assumiram a direção da Amagis, continuando o excelente trabalho feito pelo Nelson”.

Miguel Carlos Madero – Coordenador da Colônia de Férias de Ubatuba

“A reunião foi das melhores possíveis. Acho que apesar de aposentado todo juiz deve continuar participando das gestões da Amagis porque a magistratura é uma, é única. E os aposentados tinham que participar mais ainda, porque é a Amagis quem vai cuidar dos interesses dos magistrados, esteja na ativa ou aposentado”.

Confira alguns pontos na pauta do encontro:


1 – Custeio pela Amagis das despesas necessárias a defesa dos interesses dos magistrados que terão que se defender na representação feita ao CNJ quanto as promoções ocorridas a partir de 17 de janeiro de 2006;

2 – Ingresso da Amagis como amicus curiae em todos os processos contra magistrados que estejam tramitando ou que venham a ser instaurados no CNJ;

3 – Provocar no Tribunal de Justiça para o escalonamento do pagamento dos créditos da magistratura;

4 – Deliberação de injunções ao presidente do Tribunal de Justiça para viabilizar a criação dos cargos de assessores para todos os juízes vitaliciados (um dos pontos aprovados na Lei de Organização e Divisão Judiciárias);

5 – Acompanhamento das emendas que tramitam no Congresso Nacional referentes ao ATS (adicional por tempo de serviço);

6 – Correção dos subsídios pelo menos pelos índices inflacionários, o que não foi observado na legislação de setembro de 2009;

7 – Acompanhamento da PEC da paridade de vencimentos proposta pela Amagis ao senador Eduardo Azeredo e em fase de tramitação no Congresso.