O juiz Laílson Braga Baeta Neves, da 4ª Vara Cível de Montes Claros e assessor especial da presidência da Amagis, esteve em Fortaleza (CE), participando do 19º Conselho Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Direito (Conpedi), entre os dias 9 e 11 de junho. Na ocasião, ele apresentou um artigo abordando a ligação entre o Direito e o cinema, intitulado “Direito e Cinema - O Homem que Matou o Facínora e as teorias de Kant, Alexy, Habermas, Günter e Dworkin, sobre o discurso e a legitimação da norma jurídica”.
De acordo com o juiz, a proposta principal do Conpedi é gerar uma troca de informações dos vários cursos de pós-graduação em Direito, “O objetivo foi levar as vertentes de estudos, artigos, teses e dissertações de cada um, para que pudesse haver um intercâmbio, um debate a fim sairmos de lá com novas diretrizes para proposições nos cursos”, disse.
O artigo apresentado pelo magistrado mineiro buscou relacionar arte e Direito, através de uma análise entre a obra artística e cinematográfica do filme “O Homem que Matou o Facínora”, do diretor Jonh Ford. “O que eu quis mostrar é que o Direito está presente no cotidiano. Me perguntam porque que eu não analisei um filme de tribunal, mas seria muito óbvio. Fui mostrando como, em um filme que aparentemente é um apenas um ‘western’, aparece uma série de referências jurídicas que as pessoas não percebem”, explicou.
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