O juiz Ricardo Bastos Machado, da Comarca de Passos, acompanhado de seus sobrinho Daniel Augusto de Oliveira Machado, de Belo Horizonte, foi o campeão do concurso que escolheu o hino do Poder Judiciário do Estado de Minas Gerais, com 8,71 pontos.
O anúncio da final do concurso foi realizado durante reunião, na semana passada, no auditório da Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (Ejef). Todos os cinco melhores classificados receberam certificados de participação no concurso. Foram eles: Lucas Diniz de Oliveira Júnior, de Belo Horizonte (8,43); Paulo Terra e Aloísio de Assis, de Barroso (7,53); Viviane Rodrigues de Melo, de São João del-Rei (7,37); Renato de Barros Pinto, de Poços de Caldas (7,3).
Para o segundo vice-presidente do TJMG e superintendente da Ejef, desembargador Herculano Rodrigues, “tudo começou como um sonho. A ideia era instituir o hino do Poder Judiciário do Estado de Minas Gerais, visando fortalecer a cultura e a identidade institucional, reafirmando os ideais de justiça e paz social. Não se tratava apenas da escolha formal de um hino para o Judiciário de Minas, mas de um modo de exercitar a interação da Justiça com os cidadãos, uma oportunidade para ouvir os anseios da sociedade”.
Para que isso fosse feito da forma mais democrática possível, o desembargador Herculano Rodrigues optou pela realização do concurso público, “para que todos tivessem oportunidade de expressar sua concepção do Poder Judiciário mineiro, considerando sua missão, visão e valores”.
As 104 obras concorrentes foram avaliadas por uma comissão julgadora formada pelos desembargadores Joaquim Herculano Rodrigues, Duarte de Paula e Guilherme Luciano Baeta Nunes; pela professora Mônica Sette Lopes; pelo major João Jorge de Almeida Soares e pelo tenente Antônio Vicente Soares, ambos da Polícia Militar; e pelo jornalista e pesquisador musical Acir Antão.
A professora Mônica Sette Lopes considerou a experiência muito rica. Ela destacou a participação de pessoas de várias regiões do Estado. “Cada canção traz a alma de Minas. É uma manifestação de todas as Minas Gerais, são as várias formas de expressar o Judiciário que se tem, o Judiciário que se quer.”
*Com informações do TJMG