O magistrado conta que, quando iniciou o mutirão carcerário, o CNJ detectou que também havia problemas com relação aos menores infratores. Ele então foi convidado a atuar no mutirão da infância e juventude no estado do Espírito Santo, onde ficou de 24 de maio a 10 de junho deste ano.
Após o término do trabalho no Espírito Santo, Nicolau Lupianhes foi convidado a assumir a coordenação do projeto, relativa aos menores infratores, na Bahia e Paraíba. “É um trabalho de extrema responsabilidade. Sinto-me muito feliz por ter sido convidado e poder representar Minas Gerais. Agradeço a confiança do CNJ e da direção do TJMG em me liberar. Trabalho pelo Brasil, honrando as tradições de Minas”.
Nos mutirões, além da revisão de todos os processos, são feitas visitas às unidades de internação para constatar a situação dos menores e sugeridas boas práticas para a gestão penitenciária.
De acordo com o juiz, os mutirões na Bahia e Paraíba ainda não têm data certa para terminar. “Temos data para começar, mas não para terminar, já que nunca sabemos o que vamos encontrar pela frente, quais os problemas e a gravidade da situação”, explica. Ele adianta ainda que os mutirões serão realizados em Minas Gerais, mas ainda não têm data para começar.