A Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ) acaba de aprovar, por unanimidade, o nome do juiz Paulo de Tarso Tamburini, diretor de Relações Institucionais da Amagis, para ser conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), durante sessão na qual o magistrado foi sabatinado.
Paulo Tambunrini representará a magistratura estadual de primeiro grau de Minas Gerais no CNJ. Ele foi eleito pelo Supremo Tribunal Federal, no último dia 25 de março, para ocupar a vaga da juíza Andréa Pachá, do Rio de Janeiro, no CNJ. Os senadores fizeram perguntas ao magistrado e passaram à votação secreta.
“Uma aprovação do Senado Federal da República é sempre muito importante, sobretudo por ter sido por unanimidade. Agora, o próximo passo será o decreto presidencial. Isso é um fato que deve se orgulhar o Estado de Minas Gerais e, sobretudo, a sua magistratura, que tem seu primeiro representante no CNJ. Agradeço, sinceramente, o apoio de toda a magistratura mineira em todo o processo de escolha de meu nome para compor o CNJ no biênio 2009/2011”.
Carreira
O juiz Paulo Tamburini formou-se em Direito em 1986, pela Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, e é doutorando em Direito Internacional pela Universidade Federal de Minas Gerais.
Foi juiz observador internacional das eleições nacionais de Porto Rico, das eleições para a presidência da Autoridade Nacional Palestina, chefe da missão diplomática do Ministério das Relações Exteriores e representante do Tribunal Superior Eleitoral na República Democrática do Congo.
O magistrado também foi delegado de polícia de Minas Gerais, servindo na assessoria jurídica da Secretaria de Estado da Segurança Pública. Ingressou na magistratura em 1992. Foi titular da 2ª Vara Cível da comarca de Três Corações. Também já passou pelas comarcas de Ponte Nova, Piumhi, Guaxupé, Paraguaçu, Boa Esperança e Belo Horizonte.
Foi juiz corregedor e diretor executivo da Escola Judiciária Eleitoral do TRE-MG. Também já atuou por duas vezes como juiz auxiliar da Corregedoria Nacional de Justiça, do CNJ.
* Foto da Agência Senado