O juiz Enismar Kelley de Freitas, da Vara Criminal e da Infância e Juventude da Comarca de Três Pontas, no Sul de Minas, realizou audiências concentradas, que ocorrem semestralmente nos processos da Infância e Juventude. Desta vez, porém, as audiências foram realizadas por videoconferência em função do isolamento necessário para conter o coronavírus.
Segundo o juiz, o ato pôde ser realizado perfeitamente, sem a necessidade de que os envolvidos comparecessem ao fórum. “Não havia partes, processualmente falando, mas envolvidos técnicos (juiz, promotora, assistente social e psicólogo), que ficaram satisfeitos com o uso da videoconferência para a realização das audiências concentradas”, observou.
O magistrado destacou que, neste momento de isolamento social, essas iniciativas têm contribuído com a celeridade da prestação jurisdicional. “Os participantes, quase que naturalmente, tendem a ser mais concisos e diretos em suas falas”, contou o juiz, destacando que as audiências por videoconferência têm tido um aspecto mais objetivo.
O juiz Enismar disse ainda que estava presente no fórum, juntamente com o escrevente de audiência e outro servidor terceirizado, e os demais participantes estavam em seus locais de trabalho ou residência, para a realização da audiência. “Utilizei uma TV para projetar a imagem e o áudio da videoconferência e, então, realizar a gravação para documentação no processo”, disse.