Atendendo a um pedido do Ministério Público Federal no Paraná, o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas investigações da operação “lava jato”, determinou a suspensão, por 60 dias, da ação penal envolvendo o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa (foto) e seus parentes.
De acordo com os procuradores, os acordos de delação premiada firmados com as filhas e os genros de Costa ainda não foram homologados pela Justiça. A homologação é a última fase para que as confissões passem a ser investigadas.
“O Ministério Público Federal enfatizou que os acordos de colaboração entre esse órgão e as filhas e genros de Paulo Roberto Costa possivelmente refletirão no presente feito, requerendo a suspensão da presente ação penal por sessenta dias”, registrou o juiz no despacho.
Na Ação Penal, além de Costa, as duas filhas, Arianna e Shanni Costa, e os dois genros são acusados de obstruir as investigações durante o cumprimento das buscas e apreensões feitas na operação. Segundo a denúncia, Paulo Roberto Costa é acusado de ordenar que parentes fossem ao seu escritório de consultoria retirar documentos e quantias em dinheiro. Conforme os procuradores, o que foi retirado “interessava como prova das infrações penais sob investigação”. A presença dos parentes foi flagrada por câmeras de segurança do local, no dia 17 de março de 2014. Com informações da Agência Brasil.
Fonte: Conjur